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Saiba tudo sobre o conserto do telescópio espacial Hubble


A próxima missão do programa dos ônibus espaciais está sendo ansiosamente aguardada pela comunidade astronômica em todo o mundo. E não é para menos. A missão é completamente voltada aos reparos do telescópio espacial Hubble e tem como objetivo fazer uma verdadeira reforma no mais importante observatório astronômico em órbita da Terra.
A missão de reparos, oficialmente chamada STS-125, será a última viagem que um ônibus espacial fará com destino ao telescópio. Durante as cinco EVAs - atividades extraveiculares - programadas, os astronautas deverão instalar dois novos instrumentos, reparar outros dois equipamentos inativos e realizar uma série de substituições de componentes que farão com que o telescópio continue em operação até 2014.

Durante o conserto do telescópio, um verdadeiro batalhão de engenheiros localizados em diversos Estados americanos estará dando apoio aos astronautas em todas as fases da missão. As principais instruções e comandos, no entanto, partirão do GFSC, Centro Espacial Goddard, da Nasa, onde funciona o Centro de Controle e Operações do Telescópio. Dali partirão os comandos diretamente ligados ao observatório, que permitirão que o equipamento receba as manutenções em pleno espaço.


Como será?
Entre os comandos que serão enviados pelo GSFC estará o fechamento da proteção que envolve os sistemas óticos e o reposicionamento do telescópio para que a nave Atlantis fique corretamente posicionada. Quando o ônibus espacial estiver a apenas 60 metros do Hubble, o Centro Goddard executará uma rolagem no telescópio, o que permitirá que o braço robótico da Atlantis agarre o telescópio e o traga até o compartimento de carga.

Uma vez capturado, os astronautas iniciarão cinco atividades extraveiculares, também chamados passeios espaciais, com duração de seis horas e meia cada uma. Os trabalhos serão realizados externamente sempre por dois astronautas. Um deles será responsável pelas tarefas envolvendo os componentes livres de flutuação acoplados ao Hubble emquanto o segundo trabalhará conectado ao braço robótico Canadarm, que será operado por um terceiro astronauta.

Para manter a segurança e evitar que flutuem para longe do ônibus espacial, os astronautas permanecerão amarrados a um dos cabos que correm ao longo do compartimento de carga. Além disso, o telescópio Hubble foi construído com corrimãos que permitem aos astronautas atingirem partes do equipamento sem correrem riscos.
Novos Instrumentos
A maioria dos componentes do Hubble, especialmente os instrumentos, foi projetada para ser facilmente removida durante as operações de reparos. Durante a missão atual, a principal prioridade será a instalação dos novos instrumentos, entre eles a Câmera de Ângulo Largo 3, WFC3 e o Espectrógrafo de Origens Cósmicas, COS.

A WFC3 será o principal instrumento no estudo da energia e matéria escura, formação das estrelas e descoberta de galáxias extremamente remotas. A câmera tem capacidade de "ver" em três diferentes comprimentos de onda: ultravioleta próximo, visível e infravermelho próximo. Além disso, seus sensores têm uma gama de resposta muito maior que os instrumentos atuais a bordo do telescópio.

A nova câmera será instalada no mesmo compartimento onde hoje está a Câmera Planetária de Ângulo Largo, WFPC2, que será retirada para liberar espaço para o novo instrumento.

O segundo equipamento, COS, é um espectroscópio que "vê" apenas no comprimento de onda ultravioleta, capaz de decompor a luz proveniente de galáxias em evolução ou planetas em formação, permitindo aos cientistas conhecerem os elementos químicos que compõe os objetos. De acordo com a Nasa, o novo equipamento aumentará em 70 vezes a capacidade de observação de objetos muito tênues.

Da mesma forma que a câmera de ângulo largo, O COS será instalado no local de outro equipamento que será substituído. Neste caso a peça a ser trocada será o COSTAR, um dispositivo instalado no Hubble durante a primeira missão de reparos em 1993 e que foi utilizada para corrigir uma imperfeição do espelho principal do telescópio. Desde a primeira missão de consertos, todos os instrumentos trocados já englobavam a tecnologia de correção, assim o Costar não é mais necessário.


Mais Tarefas
Além da instalação dos equipamentos a missão deverá substituir os giroscópios e os escudos térmicos do telescópio, além de fazer reparos e upgrades eletrônicos nos instrumentos. Entre os reparos essenciais está a Câmera Avançada de Pesquisas, ACS e Espectrógrafo Imageador STIS, parcialmente parados desde 2007 devido a um curto-circuito. A ACS é a uma das principais câmeras do Hubble e é a responsável pelas mais belas imagens captadas pelo telescópio. De acordo com a Nasa, o conserto desses dois equipamentos é comparado a uma verdadeira cirurgia cerebral, tamanha a complexidade e delicadeza da operação.


Conheça a tripulação
A missão STS-125 será comandada pelo veterano astronauta Scott Altman, auxiliado pelo novato piloto Gregory Jonhson. De acordo com a Nasa, a previsão de lançamento da missão será no dia 11 de maio, porém a data poderá ser alterada para dia 13 ou 22 de maio, dependendo das condições do tempo.

Veja abaixo quem irá ao espaço e quais serão suas tarefas na missão.

Scott Altman - Comandante. Capitão da marinha americana nasceu em 15 de agosto de 1959. É engenheiro aeronáutico e Ph.D. em ciências espaciais. Tem experiência de 840 dias no espaço.

Gregory Jonhson - Piloto. Capitão da marinha americana e bacharel em ciências espaciais.

Michael Good - Especialista de missão, é coronel da força-aérea americana e mestre em ciências aeroespaciais.

Megan McArthur - Especialista de missão e operadora do braço robótico. Nasceu em 1971 no Havaí. Bacharel em engenharia espacial e Ph.D. em oceanografia. Trabalhou como CAPCOM (comunicadora de cápsula) durantes as missões dos ônibus espaciais e Estação Espacial Internacional.

John Grunsfeld - Especialista de Missão e líder das atividades externas. Mestre em ciências e Ph.D. em filosofia com especialização em física. Grunsfeld é veterano dos vôos espaciais. Já permaneceu mais de 1080 horas no espaço, realizando 5 passeios espaciais.

Michael Massimino - Especialista de Missão e atividades externas. Bacharel em Engenharia industrial e Ph.D. em engenharia mecânica. Possui 240 horas no espaço e duas atividades extraveiculares no currículo.

Andrew Feustel - Especialista de Missão e atividades externas. É mestre em ciências da Terra e Ph.D. em ciências geológicas, com especialização em sismologia. Essa é sua primeira missão ao espaço.
Fonte: APOLO 11
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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 16

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Baixa atividade do sol intriga astrônomos

O sol passa por um de seus períodos mais quietos por quase um século, praticamente sem manchas solares (explosões na atmosfera solar) e emitindo poucas chamas.

A observação da estrela mais próxima da Terra está intrigando os astrônomos, que estão prestes a estudar novas imagens do sol captadas no espaço na Reunião Nacional de Astronomia do Reino Unido.

O sol normalmente passa por ciclos de atividade de 11 anos. Em seu pico, ele tem uma atmosfera efervescente que lança chamas e "pedaços" gasosos super quentes do tamanho de pequenos planetas. Depois deste pico, o astro normalmente passa por um período de calmaria.

FOTO: Imagem do disco solar feita pelo telescópio espacial SOHO em 21 de Abril de 2009 mostra a ausência de manchas solares.
Esperava-se que o sol voltasse a esquentar no ano passado depois de uma temporada de calmaria. Mas em vez disso, a pressão do vento solar chegou ao seu nível mais baixo em 50 anos, as emissões radiológicas são as mais baixas dos últimos 55 anos e as atividades mais baixas de manchas solares dos últimos 100 anos.

Segundo a professora Louise Hara, do University College London, as razões para isso não estão claras e não se sabe quando a atividade do sol vai voltar ao normal.

"Não há sinais de que ele esteja saindo deste período". "No momento, há artigos científicos sendo lançados que sugerem que ele vai entrar em um período normal de atividade em breve."

"Outros, no entanto, sugerem que ele vai passar por outro período de atividades mínimas - este é um grande debate no momento."

Mini era do gelo
Em meados do século 17, um período de calmaria - conhecido como Maunder Minimum - durou 70 anos, provocando uma "mini era do gelo".

Por isso, alguns especialistas sugeriram que um esfriamento semelhante do sol poderia compensar os efeitos das mudanças climáticas.

Mas segundo o professor Mike Lockwood, da Universidade de Southhampton, isso não é tão simples assim.

"Quisera eu que o sol estivesse vindo a nosso favor, mas, infelizmente, os dados mostram que não é esse o caso", disse ele.

Lockwood foi um dos primeiros pesquisadores a mostrar que a atividade do sol vinha decrescendo gradualmente desde 1985, mas que, apesar disso, as temperaturas globais continuavam a subir.

"Se você olhar cuidadosamente as observações, está bem claro que o nível fundamental do sol alcançou seu pico em cerca de 1985 e o que estamos vendo é uma continuação da tendência para baixo (na atividade solar), que vem ocorrendo há cerca de duas décadas."

"Se o enfraquecimento do sol tivesse efeitos resfriadores, já teríamos visto isso a esta altura."

Meio termo
Análises de troncos de árvores e de camadas inferiores de gelo (que registram a história ambiental) sugerem que o sol está se acalmando depois de um pico incomum em sua atividade.

Lockwood acredita que, além do ciclo solar de 11 anos, há uma oscilação solar que dura centenas de anos.

Ele sugere que 1985 marcou o pico máximo deste ciclo de longo prazo e que o Maunder Minimum marcou seu ponto mais baixo.

Para ele, o sol agora volta a um meio termo depois de um período em que esteve praticamente no topo de suas atividades.

Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) mostram que as temperaturas globais subiram em média 0,7 C desde o início do século 20.

As projeções do IPCC são de que o mundo vai continuar a esquentar, e a expectativa é de que as temperaturas aumentem entre 1,8 C e 4 C até o fim deste século.

Ninguém sabe ao certo como funciona o ciclo e altos e baixos na atividade solar, mas os astrônomos se veem, agora, graças a avanços tecnológicos, em uma posição privilegiada para estudar o astro-rei.

Segundo o professor Richard Harrison, do Laboratório Rutheford Appleton, em Oxfordshire, este período de quietude solar dá aos astrônomos uma oportunidade única.

"Isso é muito animador, porque como astrônomos nunca vimos nada assim em nossas vidas", disse ele.

"Temos uma sonda lá no alto para estudar o sol com detalhes fenomenais. Com esses telescópios podemos estudar esta atividade mínima de um modo que nunca fizemos no passado."
Fonte: BBC - Brasil
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Céu de Martins


Um fenômeno natural ocorreu no céu de Martins - RN neste início de mês, durante o pôr do sol. Tratava-se de um tipo de dispersão da luz diferenciada, talvez um tipo de halo solar, no entanto belo. na fotografia acima observamos os detalhes do espctro eletromagnético visível uma verdadeira prova de que a luz branca pode se dispersar. Muitas pessoas da cidade associaram o fenômeno a uma forma de comunicação divina com os habitantes da pacata cidade de Martins, haja vista, que, no dia do fenômeno físico estava sendo realizada na cidade uma caminhada pela paz em memória de dois jovens que foram executados de forma brutal recentemente.
Não discordo que seja o Grande Arquiteto Do Universo que seja o responsavel pelo fenômeno, pois, o próprio Deus usa da natureza e de seus fenômenos para que lembremos que ele existe!!!

Para saber mais a respeito do fenômeno de dispersão da luz: CLIQUE AQUI
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Evento no céu nos próximos 2 dias.


Quem gosta de acordar cedo não perde por esperar. Dessa vez as coincidências celestes prometem um belo espetáculo nos próximos dois dias, reunindo em um só quadrante a nata de astros do Sistema Solar. Máquinas a postos? Então olhe para o céu!
Quem acordar um pouco mais cedo nos próximos dias 21 e 22 de abril sem dúvida não vai se arrepender. A partir das 04h30 da manha até alguns instantes antes do nascer do Sol uma das mais belas conjunções celestes estará em andamento no quadrante leste do firmamento. Ali, bem diante de nossos olhos a Lua, em um fino traço minguante, estará emoldurada por Marte e Vênus, transformando o céu da manhã em uma bela composição celeste digna de ser clicada e eternizada.

Por estar em sua fase minguante o tênue brilho lunar não ofuscará os planetas ao redor. E mesmo que estivesse em sua fase cheia o brilho dos planetas ao seu lado não seria diminuído. Vênus, atualmente o objeto mais brilhante do céu noturno brilha como um farol de 3.5 magnitudes negativas, enquanto Marte, mais esmaecido, reluz com 1.35 magnitudes.

A simples conjunção entre Marte e Vênus acontece no dia 21 de abril, em pleno feriado e poderá ser vista até que os primeiros raios de Sol ofusquem o Planeta Vermelho. Vênus, entretanto, pode ser visto atualmente até às 07h00. No dia 22 ocorre o ápice da tríplice conjunção, que poderá ser vista em sua plenitude à vista desarmada.

Apesar de parecerem "colados" no firmamento, a conjunção de astros é apenas ilusória. Na realidade os objetos envolvidos estão bem distantes entre si. A Lua, por exemplo, se encontra a 386 mil quilômetros da Terra, enquanto Vênus está a 54 milhões de quilômetros e Marte a 317 milhões de quilômetros.
Opa... tem mais aí!
Apesar do show celeste envolver o trio Lua-Vênus-Marte, quem possuir uma pequena luneta poderá observar um quarto elemento próximo aos astros maiores. Acima de Marte uma pequena bolinha verde-azulada, 4 vezes maior que a Terra e distante 3 bilhões de quilômetros estará presente como uma estrela de magnitude 6. Trata-se do outrora planeta George.

Foi somente em 1781 que o astrônomo inglês William Herschel descobriu esse planeta e imediatamente o batizou de Georgium Sidus, em homenagem ao seu patrão, o Rei George III. Mais tarde, conforme a tradição de se dar nomes de deuses aos planetas, George foi rebatizado de Urano, o deus grego do céu, e assim é conhecido até hoje.

Urano não é tão brilhante quanto os outros, mas está lá, colorido de azul-água. Tem mais de 30 luas e dezenas de anéis ao seu redor. Seu período de translação é de 84 anos e sua inclinação axial, próxima a 90 graus, praticamente o rotaciona deitado. Não é tão fácil de ver quanto os outros planetas, mas com um pouquinho de boa vontade você também vai poder vê-lo.
fonte: Apolo 11
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MythBusters - Parte 5

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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 15

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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 14

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A fraude do ossuário de Jacob, o irmão de Jesus




Tratar de decifrar a história sempre é uma tarefa árdua e difícil, mais ainda se aparecem oportunistas, gente sem escrúpulos que por ambição, reconhecimento ou dinheiro fácil tratam de tergiversar a história para seu próprio proveito.

Este foi o caso de um tal Oded Golan, um colecionador de antiguidades que em 2002 apareceu com uma urna de pedra que dizia ser o ossuário de Jacob, irmão de Jesus. Tal afirmação baseava-se em uma inscrição na lateral da urna onde podia ser lido:

"Já’akov Bar Yoshef Akhui dei Yehshúah"

"Jacob, filho de José, irmão de Jesus"


Grande parte da comunidade científica não cabia em si de alegria. Se aquilo fosse autêntico, seria a primeira prova material concreta sobre a existência de Jesus e sua família.

Realizaram então dezenas de testes com a urna e chegaram a conclusão de que datava do século I, da zona e da época onde viveu Jesus e quase com segurança que pertencia à tumba dos dez ossuários, o que confirmava ainda mais a sua autenticidade.


Salvo alguns cientistas mais céticos, quase todo o mundo acreditou na descoberta que inclusive foi exposta em diversos museus. Só que em 2004 Oded voltou a aparecer com outra bombástica descoberta. Tratava-se de uma lousa do famoso templo de Salomão, do qual não existe mais nenhuma evidência material após que que Tito o arrasasse no ano 70. A peça efetivamente era muito antiga mas alguns erros lingüísticos na inscrição deixou os pesquisadores intrigados.

Submeteram a pedar por diversos testes e exames por geólogos e químicos e descobriram na superfície da lousa uns microscópicos fósseis marinhos. Ninguém sabe a localização exata do templo de Salomão, mas é fato que ele estava bem longe da costa marinha, de modo que a pedra era mais falsa que uma nota de 3 reais.

Os especialistas descobriram que para dar um aspecto de antigo à pedra, Oded recobriu a lousa com uma pátina especial feita a base de pedra recolhida em uma zona costera. A pedra era muito antiga mas continha os bichinhos que delataram a falsidade da peça.

Esta descoberta chamou a atenção sobre o ossuário de Jacob e após as mesmas análises descobriu-se que ainda que a urna fosse autêntica e que tenha sido roubada dos dez ossuários, a inscrição tinha sido retocada. A primeira parte, o de "Jacob, filho de José" era autêntico, mas "irmão de Jesus" foi acrescentado posteriormente e envelhecido com a mesma pátina patina especial. Oded Golan encontra-se atualmente preso em um presídio Israelense.
Fonte: Mdig

O Mistério do Sudário



O significado de "Sudário" vem do Latim Sudarium, o lenço com que se enxugava o suor do rosto e pano e com que se cobria o rosto dos mortos e também o lençol usado para envolver cadáveres ou mortalha. O tecido, firme e forte é um puro linho de cor amarelada, este foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes de ser levado ao Santo Sepulcro. Com uma espessura do tecido de cerca de 34/100 de milímetros, macio e fácil de dobrar e com peso avaliado em 2,450 Kg. Conservado em Turim há mais de 4 séculos, o Sudário é um pano retangular de 4,36 metros de comprimento e 1,10 metros de largura. No tecido encontramos manchas de sangue humano, com as marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus de Nazaré. Este pano é a comprovação da existência de Cristo e das toturas sofridas pelo mesmo.

As Marcas do Sofrimento:

O sudário foi colocado no sentido longitudinal em torno do corpo torturado, o cadáver que deixou as duas marcas foi deitado sobre uma metade do lençol, o qual depois foi passado por cima da cabeça e estendido até os pés. As duas figuras humanas foram formadas por manchas de dois tipos e de cores diferentes.

Segundo o engenheiro Kenneth E. Stevenson e o Filósofo Gary R. Habermas, assim definiram o homem do Sudário: "a imagem é de um homem com barba e com mais ou menos 1,80m de altura. A idade é calculada em 30-35 anos e o peso em cerca de 80 Kg. É um homem bem constituído e musculoso".

Na imagem, o rosto apresenta sinais bastante claros de muitos traumas: tumefações na testa, nas arcadas superciliares, nos zigomas, nas faces e no nariz, equimose no nível da omoplata esquerda e uma ferida no ombro direito; poderiam ser atribuídas ao transporte travessão da cruz ( patibulum );os joelhos, especialmente o esquerdo, estão escoriados por quedas violentas; fios de sangue estão presentes em todo crânio, e são mais evidentes na nuca e na testa. São bem visíveis os antebraços e as mãos, cruzadas sobre o abdômem, a esquerda sobre a direita. No pulso esquerdo há uma grande mancha de sangue causada por uma ferida grave. Embora a mão direita esteja parcialmente ocultada pela outra, o fio de sangue que escorre pelo antebraço indica que também o seu pulso devia ter ferida semelhante. São lesões provocadas por grandes cravos. Os dedos, bem visíveis estão alongados. nota-se que os dedos polegares não aparecem; isto porque a lesão do nervo mediano, provocada pelos cravos fincados nos pulsos, obrigou os polegares a se contraírem e oporem-se a palma das mãos. No lado direito do tórax - no Sudário, é o lado esquerdo, nota-se uma grande ferida causada por uma ponta de lança. Nas duas figuras, na anterior e na posterior o sangue se coagulou em lesões lácero-contusas ensangüentadas de modo diferente, muitas vezes aos pares em sentido paralelo, causadas por chicotadas repetidas, foram produzidas por dois homens (carrascos) postados um de cada lado. O pé direito devia estar apoiado diretamente no madeiro da cruz; o esquerdo estava posto sobre o direito; ambos foram pregados juntos nessa posição, e assim os fixou a rigidez cadavérica.

A Busca da Comprovação da Veracidade do Santo Sudário

Foto com a inversão positivo-negativo:

Em 1898, as fotografias tiradas do Sudário determinaram uma reviravolta no interesse e no conhecimento dele, até então considerado como simples objeto de devoção. O Santo Sudário foi fotografado pela primeira vez por Secondo Pia revelando o aparecimento de um corpo humano, com grande surpresa, viu que a imagem da chapa era muito mais nítida e compreensível do que se via diretamente no sudário. Secondo Pia foi o primeiro homem a contemplar a figura de Jesus Cristo depois de dezenove séculos. O próprio afirma: "fechado em minha câmara escura e absorto em meu trabalho, senti uma emoção fortíssima, quando, durante a revelação, ví aparecer pela primeira vez, na chapa, o Sagrado Rosto, com clareza tal, que fiquei aturdido".Aquela primeira fotografia revelou esse segredo imprevisto e imprevisível e desde então se estuda o Sudário como um dos mistérios mais apaixonantes da antiguidade. Já com recursos mais aprimorados, em 1931, o Santo Sudário voltou a ser fotografado por Giuseppe Enrie. Pode-se estudar então os ferimentos do corpo de Cristo impressos no tecido. Entretanto, algo de muito curioso ocorreu. Ao ser revelada a fotografia, apareceu no negativo a figura de um homem de frente e de costas. Esta foi a primeira inversão negativo-positivo de uma fotografia. As manchas de sangue são claramente positivas na chapa, imagens normais. Deu-se a impressão de que as marcas foram feitas por contato direto. O mais importante desse estudo é a revelação não somente da forma, mas da expressão, do conteúdo espiritual. O rosto semita, que apesar das chagas tem um ar de majestade serena e com uma expressão de dever cumprido.Durante as averiguações em 1978, fizeram-se milhares de fotografias, com as técnicas mais modernas, e macrofotografias científicas, radiografias, termográficas, fotografias por transparências, etc.Muitíssimas outras fotografias foram feitas em 1988 durante a retirada de tecido para o exame com o carbono radioativo C14.

Uma Moeda de Pilatos:

Graças a elaboração tridimensional, notaram-se dois objetos arredondados postos sobre as pálpebras (costume da época) ; logo se supôs que poderia tratar-se de pequenas moedas. A confirmação veio dos estudos aprofundados de Francis L. Filas, docente na Loyola University de Chicago.

Ele identificou a moeda que esteve sobre o olho direito do Homem do Sudário como um lepton, precisamente como um dilepton lituus, cunhado sob Pôncio Pilatos entre 29 e 32 d.C.

Com a técnica da sobreposição em luz polarizada, foram contados 74 pontos de congruência entre a moeda de Pilatos e a imagem sobre o olho direito. Como comparação, pode-se considerar que, para identidade de duas impressões digitais são suficientes 14 pontos coincidentes em sobreposição.

Sangue humano no tecido:

Os responsáveis pelos estudos de sangue no Sudário são John Heller e Baima Bollone, que comprovaram a presença de hemoglobina, ferro, proteínas, porfirina, albumina e sangue tipo AB, fator RH positivo na trama do Linho. Esta comprovação anula a hipótese de que a imagem possa ter sido feita por um artista, pois nem mesmo o mais perfeccionista dos pintores plásticos seria capaz de utilizar pelo menos 5 litros de sangue humano e, à pinceladas, constituir a imagem que é vista no Sudário. Além disso, o linho possui diversas camadas, e o estudo do sangue existente nas fibras comprova ter sido este absorvido pelo contato, pois nem todas as camadas estão impregnadas. Isto seria impossível de conseguir se fosse uma fraude.

Análise com Microscópio:

Em 1973, nomeou-se uma comissão para autenticar as fotografias tiradas em 1969; participava da comissão também um cientista protestante suíço, Max Frei Sulzer, perito em microvestígios e criminólogo de fama internacional, fundador e durante vinte e cinco anos diretor do serviço científico da polícia de Zurique.

Ele encontrou no sudário notável quantidade de pó atmosférico muito fino e tirou doze amostras de pó, usando fitas adesivas especiais, que podiam retirar os microvestígios do tecido sem danificá-lo.

As espécies de pólen identificadas no Sudário por Frei são 58; 17 delas se encontram na França ou na Itália. Três quartos são de plantas na Palestina, sendo muitas delas típicas e freqüentes em Jerusalém e arredores. Isso comprova que o Sudário estivera em Jerusalém. Toda a coleção das amostras de Frei Sulzer se encontra nos Estados Unidos desde 1988.

Incêndio:

Em 1532, sofreu um incêndio, o qual causou queimaduras que percorrem todo o lençol. Estava dobrado duas vezes no sentido da largura e quatro vezes no sentido do comprimento, formando 48 sobreposições. estava guardado num relicário revestido de prata, da qual fundida, caíram gotas que queimaram em um dos cantos as várias camadas do tecido. Quando foi desdobrado, viu-se que estava danificado de modo simétrico.

Além disso, a água usada para apagar o incêndio e esfriar a caixa incandescente deixou muitos halos (marcas) na forma de losango, as quais circunscrevem as zonas que permaneceram enxutas.

Os triângulos claros são os remendos dos pontos queimados completamente, feitos pelas irmãs clarissas de Chambéry.

Reflexões:

O Sudário não é uma falsificação. Com nenhuma técnica se poderia fabricar na Idade Média (como alguns afirmam) alguma coisa semelhante, nem hoje, com toda técnica moderna.

Esse pano tem as características de um tecido funerário hebraico do século I, proveniente da área palestinense.

Esse Homem sofreu uma crucifixão romana do século I, com particularidades desconhecidas na Idade Média, mas em sintonia com as descobertas histórico-arqueológicas posteriores.

Esse corpo sofreu os tormentos descritos nos evangelhos, também nas particularidades personalizadas.

O sangue humano se coagulou sobre a pele ferida e passou para o tecido, com modalidades irreproduzíveis com pincel.

Esse cadáver, posto no lençol cerca de duas horas depois da morte, permaneceu por 30 a 36 horas sem sinais de putrefação.

Essa imagem em negativo não é pintura, nem estampa, nem chamuscadura. É uma projeção do corpo, a qual codificou em sí, a informação tridimensional e é como se houvera sido impressa no tecido por um fenômeno fotorradiante.

Esse lençol não tem sinais de deslocamentos; ele se afrouxou e se abaixou porque ficou vazio.

A questão do Sudário se torna uma questão aberta- dizia o escritor Ítalo A. Chiusano- O ônus da prova compete aos cientistas. Caberá a eles, explicar-nos todas as questões: dos pólens, da tridimensionalidade, da imagem em negativo, das coincidências históricas e arqueológicas, das moedas de Pôncio Pilatos sobre os olhos do cadáver, da ausência de decomposição, da impossibilidade de que a imagem tenha sido pintada.

Observe na foto abaixo os detalhes da paixão de Cristo expressos no Santo Sudário de Turim. Clique para ampliar.


MythBusters - Parte 4

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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 13

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