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Evento no céu nos próximos 2 dias.


Quem gosta de acordar cedo não perde por esperar. Dessa vez as coincidências celestes prometem um belo espetáculo nos próximos dois dias, reunindo em um só quadrante a nata de astros do Sistema Solar. Máquinas a postos? Então olhe para o céu!
Quem acordar um pouco mais cedo nos próximos dias 21 e 22 de abril sem dúvida não vai se arrepender. A partir das 04h30 da manha até alguns instantes antes do nascer do Sol uma das mais belas conjunções celestes estará em andamento no quadrante leste do firmamento. Ali, bem diante de nossos olhos a Lua, em um fino traço minguante, estará emoldurada por Marte e Vênus, transformando o céu da manhã em uma bela composição celeste digna de ser clicada e eternizada.

Por estar em sua fase minguante o tênue brilho lunar não ofuscará os planetas ao redor. E mesmo que estivesse em sua fase cheia o brilho dos planetas ao seu lado não seria diminuído. Vênus, atualmente o objeto mais brilhante do céu noturno brilha como um farol de 3.5 magnitudes negativas, enquanto Marte, mais esmaecido, reluz com 1.35 magnitudes.

A simples conjunção entre Marte e Vênus acontece no dia 21 de abril, em pleno feriado e poderá ser vista até que os primeiros raios de Sol ofusquem o Planeta Vermelho. Vênus, entretanto, pode ser visto atualmente até às 07h00. No dia 22 ocorre o ápice da tríplice conjunção, que poderá ser vista em sua plenitude à vista desarmada.

Apesar de parecerem "colados" no firmamento, a conjunção de astros é apenas ilusória. Na realidade os objetos envolvidos estão bem distantes entre si. A Lua, por exemplo, se encontra a 386 mil quilômetros da Terra, enquanto Vênus está a 54 milhões de quilômetros e Marte a 317 milhões de quilômetros.
Opa... tem mais aí!
Apesar do show celeste envolver o trio Lua-Vênus-Marte, quem possuir uma pequena luneta poderá observar um quarto elemento próximo aos astros maiores. Acima de Marte uma pequena bolinha verde-azulada, 4 vezes maior que a Terra e distante 3 bilhões de quilômetros estará presente como uma estrela de magnitude 6. Trata-se do outrora planeta George.

Foi somente em 1781 que o astrônomo inglês William Herschel descobriu esse planeta e imediatamente o batizou de Georgium Sidus, em homenagem ao seu patrão, o Rei George III. Mais tarde, conforme a tradição de se dar nomes de deuses aos planetas, George foi rebatizado de Urano, o deus grego do céu, e assim é conhecido até hoje.

Urano não é tão brilhante quanto os outros, mas está lá, colorido de azul-água. Tem mais de 30 luas e dezenas de anéis ao seu redor. Seu período de translação é de 84 anos e sua inclinação axial, próxima a 90 graus, praticamente o rotaciona deitado. Não é tão fácil de ver quanto os outros planetas, mas com um pouquinho de boa vontade você também vai poder vê-lo.
fonte: Apolo 11
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