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O robô opportunity e sua nova missão.


"Tudo o que tinha que ser feito no interior da cratera foi feito", disse Bruce Banerdt, cientista do projeto dos robôs exploradores Opportunity e Spirit, ligado ao Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa, JPL.

Após completar seu trabalho no interior da cratera, o robô está se preparando para inspecionar as diversas rochas espalhadas pela superfície. Algumas delas, do tamanho de um punho fechado, foram lançadas à distância pelo impacto de objetos que criaram as crateras. Em sua jornada o Opportunity passou por muitas pedras, mas examinou somente algumas.

De acordo com Scott McLennan, pesquisador ligado à Universidade de Nova York e que acompanha o trabalho dos robôs desde que pousaram no planeta, a variedade de pedras no local de exploração deve ser bastante diversificada. "Precisamos ter uma melhor caracterização delas. Quanto mais rochas examinarmos, mais compreenderemos a geologia do local", disse McLennan

O Opportunity entrou na cratera Victoria em 11 de setembro de 2007, após um ano de prospecção ao seu redor. Em seu interior realizou importantes pesquisas, além de registrar imagens altamente detalhadas a partir da beira de um penhasco conhecido como "Cabo verde". Uma das informações retornadas pelo robô sugere que os sedimentos no interior da cratera foram depositados pelo vento e depois modificados por água subterrânea.


Falha Elétrica
Os engenheiros do JPL estão programando o robô para retornar à superfície pelo mesmo local por onde entrou. No entanto, uma falha nos circuitos de alimentação da roda frontal esquerda, ocorrida no último mês, colocou em xeque a capacidade de o robô subir uma rampa tão íngreme.

Apesar de não ter perdido a capacidade de tração, a falha foi a mesma que ocorreu com o gêmeo Spirit, do outro lado do planeta, e que o fez perder os movimentos da roda direita em 2006. Vale lembrar que o Opportunity já está em operação por 10 vezes mais tempo do que o previsto pelos projetistas.




"Se o Opportunity perder uma das rodas, provavelmente nunca sairá da cratera", disse Bill Nelson, um dos engenheiros da missão, também do JPL. Por outro lado, segundo o engenheiro, se o robô conseguir chegar à planície, a mobilidade para expedições não será problema.

Atualmente o opportunity se locomove com seu braço robótico fora da posição de descanso. Após anos de serviço um dos motores do braço está degradado, fazendo com que a equipe optasse em não arriscar a recolocá-lo no lugar, pois mesmo que o motor pare com o braço fora da posição o braço ainda poderá ser usado.

Do outro lado planeta o robô Spirit retomou as observações, após sobreviver diversas semanas no intenso inverno do sul marciano. Entretanto o robô deverá se manter imóvel até que a quantidade de energia captada pelos painéis solares seja suficiente para mantê-lo ativo pelos próximos meses.


Cratera Vitória
Criada há milhões de anos, Vitória é uma cratera de impacto de cerca de 720 metros de diâmetro com quase 70 metros de profundidade. Para chegar até a cratera, o Opportunity viajou 21 meses desde o ponto de aterrisagem, 6 quilômetros dali. Vitória é quatro vezes maior que a cratera Endurance, que a sonda explorou por seis meses em 2004.

Após chegar à borda da cratera Vitória, em 26 de setembro de 2006, o jipe-robô caminhou 700 metros ao seu redor, examinou a composição do solo e das pedras e mapeou sua extensão.

Fotos: No topo, cratera Vitória, em imagem panorâmica feita pelo opportunity. Acima, mosaico em 180 graus mostra a paisagem do local de exploração do robô Spirit, no interior da cratera Gusev. Créditos: Nasa/JPL.

FOTOS DO ECLIPSE PARCIAL DA LUA


FOTOS DO ECLIPSE ENVIADAS PELA ALUNA NATHANA, AS MESMAS FORAM FEITAS NA CIDADE DE UMARIZAL NO RN COM UMA CÂMERA DIGITAL SIMPLES.
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Imagem da semana feita pela NASA

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FOTO DO ECLIPSE PARCIAL DA LUA - 16/08/2008


Imagem obtida dia 16/08/2008 às 18:34:12 (horário de Brasília) na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará.
Camera Panasonic DMC-LZ7.
1 Frame.
Tempo de exposição 1/1.3 segundo, ISO 200.
Telescópio refletor de 275 mm de abertura a F/6.
Ocular 58 mm .
Método Afocal.

ECLIPSE LUNAR - NESTE SÁBADO

Os eclipses do Sol e da Lua são, sem dúvida, um dos mais interessantes eventos astronômicos que podemos presenciar. Se durante um eclipse solar a lua se posiciona entre o astro-rei e a Terra, "tampando" o disco solar, durante o eclipse da Lua é nosso planeta que fica entre o Sol e Lua, impedindo que os raios do Sol iluminem nosso satélite.

E é exatamente isso o que vai acontecer nesse sábado: o eclipse parcial da Lua de 16 de agosto de 2008. Durante o eclipse da Lua nosso satélite vai se situar do lado oposto ao Sol, de modo que esse tipo de fenômeno somente ocorre quando a Lua está em sua fase cheia.

O ápice do eclipse ocorrerá às 18h10 pelo horário de Brasília, quando a Lua estiver acima do oceano Índico entre Moçambique, na costa leste da África e a ilha de Madagascar. No Brasil somente a segunda fase do evento poderá ser vista, já que a Lua nascerá eclipsada aproximadamente às 17h45, mas poderá ser acompanhado até seu final, às 19h44.
Como acontece
Quando qualquer corpo esférico é iluminado por uma fonte pontual de luz, são produzidos dois cones de sombra, chamados de penumbra e umbra. Em condições ideais a região da umbra é totalmente escura, enquanto a penumbra ainda recebe uma parte da luz. Durante um eclipse lunar acontece o mesmo, com o Sol fazendo o papel da fonte de luz pontual. Fortemente iluminada, a Terra também produz dois cones de sombra que são projetados no espaço.


Em algumas ocasiões, o movimento de translação da Lua ao redor da Terra a situa dentro do cone da penumbra. Esta ocasião recebe o nome de eclipse penumbral e é muito difícil de ser observado, já que a diminuição de luz dentro deste cone é muito baixa para ser percebida. Em outras situações, entretanto, a Lua mergulha exatamente dentro da zona de sombra da umbra, ocorrendo então o eclipse total ou parcial da lua.


O eclipse de Sábado:
Todo eclipse total ou parcial da Lua possui cinco fases bem definidas que incluem os contatos iniciais e finais do satélite com os cones de umbra e penumbra além do ápice do eclipse.

Neste sábado a Lua tocará a penumbra às 15h23 e caminhará por essa zona até às 16h35, até que sua borda encosta na área da umbra. Esse dois momentos são vistos no gráfico como P1 e U1. Este momento marca o início do eclipse propriamente dito e se prolonga até às 19h44, quando o disco lunar deixa completamente a área de sombra. No gráfico este momento é marcado como U4. O ápice do eclipse ocorre quando a lua estiver a meio caminho dentro da umbra, exatamente às 18h10.

O eclipse se encerra totalmente às 20h57, quando toda a Lua estará fora dos cones de sombra projetados no espaço.

Como dissemos, no Brasil a lua nascerá eclipsada, mas poderemos ver o eclipse a partir de sua metade, por quase duas horas.


Ciclo de Saros
Muitos dos que estão lendo esse artigo provavelmente não se lembram, mas no dia 16 de agosto de 1990, o céu também foi palco de um eclipse parcial. E o que é mais interessante, igualzinho a este que veremos neste sábado. Em outras palavras, teremos um eclipse repetido.

Essa repetição ocorre devido a um ciclo natural, conhecido como Ciclo de Saros, um período de 18 anos, 11 dias e 8 horas, onde algumas efemérides da Lua fazem com que um eclipse semelhante volte a se repetir. Sendo assim, um eclipse parcial da Lua, com as mesmas características deste sábado ocorrerá no próximo sábado, 16 de agosto de 2036.

VEJA UM RAIO EM CÂMERA LENTA.

Chuva de meteoros nesta madrugada!!!

Como acontece todos os anos, entre os dias 23 de julho e 22 de agosto a Terra passa por uma grande esteira de poeira espacial e na madrugada desta terça-feira o planeta estará cruzando a região mais densa dessa poeira. O resultado são as Perseídeas, uma das mais intensas chuvas de meteoros observáveis no firmamento.

A chuva recebe este nome devido ao seu radiante ser na constelação de Perseu, mas que nada ter a ver com chuva. Ela apenas parece "brotar" nesta constelação. Como dissemos, as Perseídeas são uma das chuvas mais intensas, com taxa estimada em 80 meteoritos por hora.
Normalmente as chuvas meteóricas têm como causa os fragmentos de matéria deixada para trás por algum cometa ou asteróide. No caso das Perseídeas os detritos são micro fragmentos deixados pelo cometa Swift-Tuttle 1862. Quando os cometas se aproximam do Sol algumas partes derretem e se rompem, produzindo milhões de fragmentos de gelo e poeira, que formam uma trilha. Esses fragmentos, em sua maioria do tamanho de um grão de arroz, queimam ao penetrar em nossa atmosfera, produzindo os riscos luminosos.
Vendo a Chuva
Para ver as Perseídeas dessa madrugada, oriente-se pela celeste mostrada no topo da página. Ela mostra o céu do quadrante norte por volta das 03h00, quando a constelação de Perseu já estará à meia altura. Se você não souber onde fica o Norte será necessário utilizar uma bússola. Perseu nasce por volta da meia-noite e a partir desse horário já é possível observar alguns meteoros. A melhor maneira para ver as Perseídeas é ir até um local escuro, sentar confortavelmente em uma cadeira reclinável e admirar o céu relaxadamente. Como as noites estão mais frias, é sempre bom ter à mão um cobertor. Os meteoros devem aparecer em qualquer local do céu, mas as trilhas deixadas por eles vão sempre apontar para Perseu. É isso. Agora é rezar para São Pedro dar uma mãozinha e tomar um café forte para o sono não chegar antes da hora. Bons céus a todos!

Livro mostra busca de Isaac Newton por 'código da Bíblia' sobre o fim do mundo

Um livro que acaba de chegar ao Brasil ajuda a revelar um lado surpreendente de Isaac Newton (1643-1727), pai da física moderna e responsável por formular a lei da gravidade, entre outras realizações científicas fundamentais. Nas horas vagas (ou, para ser mais exato, na maior parte do tempo durante sua maturidade), Newton se dedicava a um estudo detalhado, ponto por ponto, dos escritos atribuídos ao profeta Daniel e do Apocalipse, os dois livros bíblicos mais que mais versam sobre o fim do mundo. Para o cientista britânico, as duas obras eram guias precisos para a história do mundo até sua época e continham a chave para desvendar o que aconteceria no final dos tempos.

Os estudos apocalípticos de Newton estão na obra "As profecias do Apocalipse e o livro de Daniel" (Editora Pensamento), traduzida integralmente para o português pela primeira vez. As análises newtonianas coincidem apenas em parte com o que os modernos estudiosos da Bíblia consideram ser a interpretação mais provável das Escrituras. Mas não devem ser lidas como sinal de que o cientista tinha um lado "retrógrado" ou "obscurantista", alertam especialistas. Pelo contrário: é bastante possível que a fé religiosa de Newton, e seu interesse por assuntos esotéricos, tenham facilitado suas descobertas.

"A gente tem de inverter a relação. Não é apesar de suas crenças religiosas e místicas que o Newton consegue dar o pulo do gato nos trabalhos sobre a gravidade; é justamente devido a elas", afirma José Luiz Goldfarb, historiador da ciência e professor de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "Os próprios estudos bíblicos de Newton já denotam uma sensibilidade mais crítica e moderna, uma tentativa de estudar as profecias de forma quase matemática, usando cronologias detalhadas."

Pistas históricas

"A gente costuma deixar ciência e religião bem separadas, mas o fato é que os manuscritos de Newton, que chegam a 4.000 páginas, abordam principalmente esses estudos místicos e esotéricos", conta Mauro Condé, professor de história e filosofia da ciência da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Com a morte dele, a Universidade de Cambridge e a Royal Society [principal sociedade científica do Reino Unido, da qual ele fazia parte], que tinham um modelo para o que deveria ser o trabalho científico, privilegiaram parte da obra dele e deixaram o resto vir a público de forma meio aleatória", diz o pesquisador.

O livro em questão, publicado após a morte de Newton com base em suas anotações, é basicamente uma tentativa de desvendar o significado histórico das principais profecias do livro de Daniel (no Antigo Testamento) e do Apocalipse (livro do Novo Testamento que encerra a Bíblia cristã). Ambas as obras são caracterizadas pela riqueza de imagens simbólicas -- animais, estátuas, chifres, trombetas -- que funcionam como uma espécie de linguagem cifrada que o profeta propõe à sua audiência, e que às vezes é desvendada logo após a descrição das visões.



Newton, para quem Daniel "é um dos profetas mais claros para se interpretar", traça uma série de correspondências entre as imagens proféticas e eventos reais -- no seu esquema, por exemplo, menções a "dias" sempre se referem, na verdade, a anos, animais ferozes e poderosos correspondem a reis ou nobres, e assim por diante. Usando essa chave simbólica, o cientista se propõe a relacionar todas as grandes ocorrências da história mundial, do exílio judaico na Babilônia (a partir de 586 a.C.) à sua época, com as visões de Daniel e, em menor grau, com as de João, o autor do Apocalipse.


Romanos, bárbaros e papas

As duas principais visões do livro de Daniel se referem a uma estátua feita de vários tipos de metal precioso e não-precioso, e a uma sucessão de animais ferozes de aspecto sobrenatural. A interpretação tradicional (inclusive no interior do livro bíblico) é associar cada um dos metais e das feras a reinos que se sucederiam até o fim dos tempos, quando Deus salvaria seu povo e instauraria seu domínio sobre o mundo.



No caso da estátua, temos os metais ouro, prata, bronze, ferro e argila misturada com ferro; para Newton, a correspondência é com os impérios da Babilônia, da Pérsia, dos gregos de Alexandre Magno e de Roma; "ferro e argila" misturados significariam as nações européias oriundas do território fragmentado de Roma, fundadas a partir de reinos bárbaros. Um esquema semelhante é aplicado aos animais ferozes; Newton aproveita o fato de que um deles tem dez chifres para associá-lo aos dez reinos bárbaros europeus fundados após a queda de Roma.



Após esses dez chifres, surge mais um, "menor, e três dos primeiros foram arrancados para dar-lhe lugar. Este chifre tinha olhos idênticos aos olhos humanos e uma boca que proferia palavras arrogantes", diz o profeta. Newton afirma que esse chifre arrogante é a Igreja Católica, que havia se tornado um império ao adquirir vastas extensões de terra na Itália durante a Idade Média. O cientista traça a interpretação porque o livro de Daniel diz que o novo chifre "perseguia os santos".



Fortemente anticatólico, Newton associava a Igreja à promoção de práticas vistas por ele como demoníacas, como a adoração dos santos, bem como à perseguição dos verdadeiros cristãos. Para ele, a Igreja Católica também pode ser identificada com a Besta do Apocalipse, representada pelo número 666. Em seus cálculos, Newton dá a entender que o fim do mundo viria após a reconstrução do templo de Jerusalém, em torno do ano 2400 -- mas se abstém de apontar um ano específico.


Valeu a tentativa

Apesar do esforço interpretativo de Newton, poucos estudiosos atuais do texto bíblico vão concordar com sua análise. Para começar, enquanto o físico considerava que o livro de Daniel tinha sido escrito no século 6 a.C. pelo profeta do mesmo nome, o consenso moderno é que a obra é tardia, de meados do século 2 a.C. -- relatando, portanto, muitas coisas que já eram passado no tempo do profeta antes de se dedicar à profecia propriamente dita.

Assim, Roma e a época cristã nem seriam mencionadas em Daniel: o profeta estaria falando apenas dos reinos sucessores de Alexandre Magno que lutavam pelo controle da terra de Israel naquela época. "Seriam, portanto, profecias depois do fato", escreve Lawrence M. Wills, professor de estudos bíblicos da Episcopal Divinity School (Estados Unidos). De acordo com Wills, o chifre perseguidor dos "santos" representa, mais provavelmente, o rei sírio Antíoco Epífanes (morto em 164 a.C.), e não tem relação alguma com a Igreja Católica.



Tudo isso pode soar um bocado estranho para os que estão acostumados à separação moderna entre ciência e religião, mas José Luiz Goldfarb vê indícios dos interesses bíblicos de Newton na própria formulação da lei da gravidade. "No hebraico bíblico existe a palavra makom, que significa 'lugar'. Mas, com a evolução do pensamento rabiníco, ela passa a designar a própria divindade. O Newton cita essa palavra em seus escritos, e parece ter usado o conceito para explicar como a gravidade atuava à distância -- como a gravidade do Sol pode atrair a Terra, por exemplo. É como se entre o Sol e a Terra houvesse um makom, que é Deus, o qual está em todos os lugares", diz o pesquisador.



Goldfarb ressalta que Newton é só mais um exemplo de patrono da ciência que tinha suas idéias "fertilizadas" pelo pensamento místico de sua época. "Os dois campos se falavam e se influenciavam muito", diz. A crença monoteísta (num Deus único), se vista como um todo, também pode ter sido uma influência positiva nos primórdios da ciência e da filosofia, de acordo com Mauro Condé.



"O monoteísmo nos parece simples, mas já exige uma forma de pensamento mais sofisticada e abstrata", diz ele. "E a busca por essências da natureza, por leis ordenadas, é uma coisa que Newton compartilha com filósofos como Platão. Isso foi incorporado na teologia cristã desde o começo", afirma Condé.

FONTE: Globo.com

Eclipse solar!!!


Um eclipse solar ocorre quando a lua passa em uma linha reta entre a Terra e o Sol. A sombra da lua passa sobre a superfície da Terra e encobre a luz do Sol assim visto da Terra.
Como a lua se move em órbita da Terra em um ângulo aproximadamente 5º em relação ao plano de órbita da Terra em relação ao Sol, ela atravessa o plano orbital da Terra somente duas vezes ao ano. Estes períodos são chamados de períodos de eclipses, porque são os únicos períodos em que os eclipses podem ocorrer. Para que um eclipse ocorra, a lua deve estar em uma fase específica; para um eclipse solar, deve estar na fase de lua nova. Esta circunstância faz com que os eclipses solares sejam relativamente raros.
Neste último dia 1 de agosto de 2008 a Lua esteve próxima de seu perigeu e passou exatamente à frente do disco solar, provocando o quinto eclipse total do século XXI. O fenômeno pôde ser visto por mais de 1 bilhão de pessoas nas latitudes elevadas do hemisfério Norte, o que infelizmente exclui o Brasil e boa parte do mundo, mas você não vai ficar de fora,aqui você pode assistir ao eclipse solar de 1 de agosto de 2008 acessando os vídeos abaixo:

Como os cervejeiros medem o álcool da cerveja?


Para determinar a quantidade de álcool da cerveja que fabricam, os cervejeiros comparam a gravidade específica da cerveja antes e após a fermentação.

A gravidade específica é uma medida de densidade de um líquido em relação à água. A densidade da água é de 1 kg/l, então se a gravidade específica de um líquido é de 1,06, um litro desse líquido pesará 1,06 kg.
O líquido que formará a cerveja é chamado de mosto. Sua gravidade específica é sempre maior do que a da água porque contém muitos açúcares dissolvidos. A levedura adicionada ao mosto irá converter alguns desses açúcares dissolvidos em álcool etílico. Quando a cerveja estiver pronta, a gravidade específica será sempre menor do que no início da fabricação, pois alguns açúcares foram convertidos em álcool, que é menos denso do que a água (0,79 kg/l).

A glicose (C6H12O6) é o principal açúcar que será convertido em álcool. Muitas reações acontecem na levedura que acaba convertendo cada molécula de glicose em duas moléculas de álcool etílico (CH3CH2OH) e duas moléculas de dióxido de carbono (CO2).

C6H12O6 => 2(CH3CH2OH) + 2(CO2)

Se você checar a tabela periódica, saberá quais são os pesos moleculares dessas duas moléculas. O peso molecular do álcool etílico é de 46,0688 e o peso molecular do dióxido de carbono é de 44,0098. Você precisará desses números para calcular a quantidade de álcool da cerveja.

Durante o processo de fermentação, grande parte do dióxido de carbono se forma a partir das bolhas de reação da solução e deixa o recipiente de fermentação por um respiradouro. Pode-se dizer que ele sai por completo, pois a quantidade de resíduos na cerveja é muito pequena comparada à quantidade que sai.

Se você olhar a equação da reação, verá que a glicose é dividida em duas moléculas de álcool etílico e duas de dióxido de carbono. Isso significa que, para cada molécula de dióxido de carbono que sai do recipiente de fermentação, uma molécula de álcool etílico se forma dentro do recipiente. Se você olhar novamente os pesos moleculares, pode-se dizer que, para cada 44,0098 g de CO2 que sai do recipiente, 46,0688 g de álcool etílico são formados. Em outras palavras, para cada grama de CO2 que evapora, cerca de 1,05 g de álcool etílico é produzido.

Pode-se comparar a gravidade específica inicial à gravidade específica final. Se a gravidade inicial do mosto for de 1,06, após a fermentação, ela será de 1,02. A subtração do segundo pelo primeiro nos dá o peso de CO2 que deixou o recipiente. Isso é igual a 0,04 kg/L. Então, você multiplica isso por 1,05 para ter o peso do álcool no recipiente (isto é, 0,042 kg/L). Agora que você conhece a massa da solução (1,02 kg/L) e a massa do álcool (0,042 kg/L), você consegue calcular a porcentagem de álcool por massa dividindo as duas. Ou seja, 0,042 / 1,02, que resulta em 0,041, ou 4,1%.

É importante notar que a porcentagem de álcool por massa é maior do que a porcentagem de álcool por volume, pois uma massa igual de álcool ocupa mais volume do que a água ocuparia. Então, para converter a porcentagem de álcool por massa em porcentagem de álcool por volume, é só dividir pela densidade do álcool. Nesse caso, você terá 4,1/0,79 ou 5,2% de álcool por volume.

No Colorado, a cerveja vendida em mercearias precisa ter um teor alcoólico de no máximo 3,2. Ela pode conter até 3,2% de álcool por massa. Mas a cerveja vendida em lojas de bebidas é rotulada por volume e a maioria das cervejas tem cerca de 5% de álcool por volume. Mas quando você converte o peso para volume, descobrirá que uma cerveja com 3,2% tem, na verdade, 4% de álcool por volume. Ainda é uma diferença grande, mas talvez não tão grande como você imaginava.
fonte: HSW

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