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NASA anuncia existência de água em Marte.


A NASA acaba de fazer um grande anúncio para a imprensa internacional e para os cientistas espalhados em todo o mundo. A Agência Espacial convocou uma coletiva de imprensa para revelar o que vinha sendo esperado como o "mistério de Marte resolvido". E quem estava ansioso pela revelação não se decepcionou, pois a Agência Espacial dos Estados Unidos trouxe informações  bem importantes.
As expectativas eram de que a NASA exporia dados sobre a presença de água na superfície de Marte durante períodos já definidos do ano — havendo também algumas revelações sobre a formação geológica do Planeta Vermelho.  Confira quais foram os cientistas que deram seus depoimentos durante a apresentação programada pela NASA:
  • Jim Green: diretor de ciência planetária da NASA
  • Michael Meyer: cientista-chefe no programa de Exploração de Marte
  • Lujendra Ojha: cientista do Instituto de Tecnologia de Atlanta
  • Mery Beth Wilhelm: cientista da NASA e do Instituto de Tecnologia da Geórgia
  • Alfred McWewn: investigador principal no HiRiSE

As grandes revelações

Em abril, a NASA confirmou ter encontrado evidências de que haveria água e sal em Marte — sendo que isso permitiria uma interação mais complexa dos elementos no planeta, pois os sais podem modificar as propriedades de evaporação, por exemplo.
Agora, a NASA atesta que conseguiu encontrar evidência de que a própria água flui por lá — não apenas as substâncias salinas. A Agência revela que é possível afirmar que a água na superfície de Marte flui periodicamente. Os sais já mencionados são cloratos e percloratos, que possuem a capacidade de reter a água e evitar que ela seja evaporada tão rapidamente.
Em algumas épocas do ano, isso poderia gerar córregos de salmoura capazes de fazer com que a água realmente flua — não com a mesma velocidade de um rio terrestre, é claro. De acordo com os pesquisadores, se a água de Marte não for corrente, ela é "pelo menos gotejante".

O que isso significa?

O estudo da NASA acaba de ser publicado na Nature Geosciences e mostra o que muitos já devem estar esperando. A comprovação de que existe água em Marte faz com que aumentem as chances de se encontrar vida no Planeta Vermelho. Com as condições atmosféricas que podemos observar atualmente, é bem provável que existam microrganismos por lá.
Lujendra Ojha foi bem enfático na publicação: "Ter certeza de que existe água líquida na superfície do planeta  é essencial para a compreensão do ciclo hidrológico e para o potencial da existência de vida em Marte". Não estamos falando de vida como a terrestre, mas formas adaptadas à alta concentração de sais são uma grande possibilidade. Quais serão as próximas descobertas?
Fonte:http://www.tecmundo.com.br/

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Acompanhe AO VIVO o eclipse lunar 27/09/2015

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Eclipse lunar 27/09/2015

Todo mundo sabe que o eclipse lunar total é um dos mais belos eventos da natureza, mas quando ele acontece junto com a superlua o espetáculo é de tirar o fôlego. E isso vai acontecer neste domingo e vai dar pra ver de todo o Brasil!
Fases de um eclipse lunar
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O eclipse do dia 27 é marcado por uma coincidência celeste e pode ser considerado um evento raro, embora não seja tão incomum como muitos estão dizendo.

É que na noite de domingo, além de ser eclipsada pela Terra, a Lua também estará em seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra, ocasião em que é chamada de superlua. Com isso, além de ser tingida de vermelho, como quase sempre acontece nos eclipses totais, a Lua estará maior no céu devido à sua maior proximidade.
orbita da Lua
A última vez que tivemos um eclipse lunar total que coincidiu com a superlua (Lua do perigeu) foi há 12 anos, em 16 de maio de 2003. Naquela ocasião, no momento do ápice do eclipse a Lua se encontrava a 351410 km da Terra, mas agora essa distância será ainda menor. O momento máximo acontecerá às 23h48 BRT de domingo, quando o satélite estará a apenas 351114 km de distância do nosso planeta, ou seja, 296 km mais perto.

Como acontece um eclipse lunar total
Quando qualquer corpo esférico é iluminado por uma fonte pontual de luz, são produzidos dois cones de sombra, chamados de penumbra e umbra. Em condições ideais a região da umbra é totalmente escura, enquanto a penumbra ainda recebe uma parte da luz. Durante um eclipse lunar acontece o mesmo, com o Sol fazendo o papel da fonte de luz pontual. Assim, fortemente iluminada, a Terra produz dois cones de sombra que são projetados no espaço.
Cor
Em algumas ocasiões, o movimento de translação da Lua ao redor da Terra a situa dentro do cone da penumbra. Esta ocasião recebe o nome de eclipse penumbral e é muito difícil de ser observado já que a diminuição de luz dentro deste cone é muito baixa para ser percebida. Em outras situações, como do dia 15, a Lua mergulha exatamente dentro da zona de sombra da umbra, ocorrendo então o eclipse total.

Lua de Sangue
Na antiguidade os eclipses totais da Lua eram chamados de "Luas de Sangue" devido à coloração vermelha e eram normalmente associados às catástrofes ou ao fim do mundo.
Isso acontece porque uma pequena fração dos raios solares sofre um desvio, ou refração, nas altas camadas da atmosfera. A refração decompõe a luz em várias cores (arco-íris) e devido à geometria do raio a porção vermelha do espectro luminoso atinge diretamente a lua, dando-lhe essa coloração típica.
Além da refração, as condições atmosféricas também contribuem para a cor da Lua no momento do eclipse, que pode se apresentar alaranjada, avermelhada ou até mesmo marrom escuro. Partículas em suspensão geradas por erupções vulcânicas também colaboram para avermelhar ou escurecer ainda mais o satélite.

No Brasil
O eclipse total da Lua do dia 27 de setembro BRT poderá ser visto em todo o Brasil e ocorrerá exatamente às 23h48 (02h48 UTC de segunda-feira). Para vê-lo basta encontrar a Lua, que estará bem alta no quadrante norte.

Diagrama de um eclipse lunar
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O início da fase penumbral, P1, praticamente invisível, tem início à 21h11 BRT, quando a borda da Lua penetra a área penumbral do cone de sombra. Às 22h07 a lua inicia o mergulho U1, dentro da umbra, a parte mais escura da sombra e às 23h11 estará completamente inserida dentro do cone.
O ápice do eclipse ocorrerá 37 minutos depois, às 23h48, quando a Lua estará inserida completamente na umbra. O eclipse se prolongará até a 01h27 de segunda-feira, quando a Lua deixará completamente a umbra.
fonte:
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Tremor de terra sacode a cidade de João Câmara no Rio Grande do Norte


No dia 20 de setembro de 2015, mais precisamente às  11:49 UTC (08:49, hora local) foi registrado um tremor de de terra nas mediações das cidades de João Câmara, Pureza e Poço Branco, local onde em 1986 ocorreu um abalo sísmico que ficou muito famoso no país pela sua magnitude, que chegou a 5.0.A Região já é monitorada pelas estações do LABSIS/UFRN e segundo os especialistas, são tremores que não são de causar pânico a população, mas, devido a não previsão desses fenômenos, orientam que ao menor sinal de abalo os moradores saiam das suas residências o quanto antes. O tremor na região de João Câmara do dia 20/09/2015 chegou a 3.6 de magnitude preliminar e as suas origens é fruto de pesquisa por parte dos cientistas.
O que dizem as pesquisas?
Os terremotos são fenômenos que podem ser causados por falhas geológicas, vulcanismos e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas. A maioria dos abalos sísmicos é provocada pela pressão aplicada em duas placas contrárias. Portanto, as regiões mais vulneráveis à ocorrência dos terremotos são aquelas próximas às bordas das placas tectônicas. Na América do Sul, os países mais atingidos por terremotos são o Chile, Peru e Equador, pois essas nações estão localizadas em uma zona de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana.
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, que atinge até 200 quilômetros de espessura. Os sismos nessa localidade raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional, proporcionando terremotos de pequena magnitude; alguns deles são considerados imperceptíveis na superfície terrestre.
Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), no século XX foram registradas mais de uma centena de terremotos no país, com magnitudes que atingiram até 6,6 graus na escala Richter. Porém, a maior parte desses abalos não ultrapassou 4 graus.
Em um trabalho na Geophysical Research Letters, o sismólogo Marcelo Assumção e o geofísico Victor Sacek apresentam uma explicação – e, para muitos, mais convincente – para a concentração de tremores em Goiás e Tocantins. Em algumas áreas dessa zona sísmica a crosta terrestre é mais fina do que em boa parte do país e encontra-se tensionada pelo peso do manto, a camada geológica inferior à crosta e mais densa do que ela. Medições da intensidade do campo gravitacional nessas áreas de crosta fina indicam que, ali, há um espessamento do manto. Essa combinação faz essas duas camadas de rocha – a crosta e a região superior do manto, que do ponto de vista físico se comportam como uma estrutura única e rígida chamada pelos geólogos de litosfera – vergarem como um galho prestes a se romper. Nessa situação, a litosfera pode trincar como uma régua de plástico que é curvada quando se tenta unir suas extremidades.
“A litosfera tende a afundar onde ela é mais densa e a subir onde a densidade é menor”, explica Assumpção. “Essas tendências causam tensões que produzem falhas e, eventualmente, provocam sismos”, completa o sismólogo do IAG, coordenador da Rede Sismográfica do Brasil, que monitora os terremotos no país.
Durante uma conversa em sua sala no início de abril, Sacek, coautor do estudo, pegou um livro de capa flexível para ilustrar o que ocorre no trecho da zona sísmica Goiás-Tocantins onde se encontra Mara Rosa. “Supondo que esse livro represente a litosfera da região, um acréscimo de carga no interior da litosfera, por haver uma proporção maior de rochas do manto [mais densas], vai fazê-la sofrer uma flexura”, explicou, colocando o livro na posição horizontal e pressionando suas laterais, o que o fez se dobrar como se um bloco de pedra estivesse colado à capa inferior. Como resultado, a parte superior é submetida a forças de compressão e a inferior a forças de distensão. “Embora seja rígida, a litosfera tem alguma flexibilidade e resiste até certo ponto à deformação”, diz Sacek. “Mas a partir de determinado limite ela pode vergar e se romper.”
Anos atrás, analisando o mapa da distribuição de sismos no Brasil, Assumpção percebeu que a maioria deles ocorria no trecho de Goiás e Tocantins no qual em 2004 o geofísico Jesús Berrocal, ex-professor da USP, havia identificado uma anomalia gravimétrica. Lá o campo gravitacional é anormalmente elevado para uma região de planalto com altitude média entre 300 e 400 metros. Naquelas terras planas e relativamente baixas – por exemplo, não existem cadeias de montanhas ali – não há excesso de massa sobre a superfície que justifique a flexura da litosfera. Logo, concluiu Assumpção, essa massa só poderia estar embaixo da terra. Provavelmente em regiões profundas como as camadas mais superficiais do manto, uma vez que a crosta só tem 35 quilômetros de espessura.
Mas era preciso verificar se essa ideia fazia sentido e se o espessamento do manto podia, de fato, fazer a litosfera se curvar. Assumpção pediu então a Sacek, especialista em simulações computacionais, que criasse um modelo matemático para representar as camadas geológicas daquela área de Goiás e Tocantins que levasse em conta todas as forças que atuam sobre elas. Sacek desenvolveu um programa incluindo tanto o efeito de forças locais, originadas a poucas dezenas de quilômetros da região dos sismos por diferenças de relevo (vales, rios e morros) e por variações na espessura da crosta, como o de forças regionais, de escala planetária, que ocorrem a milhares de quilômetros de distância, nas bordas dos blocos em que está dividida a litosfera.
Ao unir esses elementos, Sacek identificou uma zona de fragilidade da crosta que coincide com a área de mais sismos em Goiás e Tocantins. Nesse grande bloco, com 200 quilômetros de largura e 5 de profundidade, as forças são intensas a ponto de superar o limite de elasticidade das rochas e fragmentá-las. “Esse modelo explica até a profundidade dos sismos, que em geral ocorrem a menos de cinco quilômetros da superfície”, afirma Sacek.
Ele e Assumpção acreditam que esse mecanismo – a flexura em região de crosta mais fina – pode também ser a causa da elevada frequência de tremores em outras regiões do país, como a bacia do pantanal e a zona sísmica de Porto de Gaúchos, em Mato Grosso, onde em 1955 ocorreu o maior abalo sísmico já registrado no Brasil, com magnitude de 6,2 graus na escala criada por Charles Richter. Os terremotos com magnitude superior a 5 são raros no país – ocorre, em média, um a cada cinco anos. Mas, mesmo fracos, costumam assustar a população, pouco habituada a conviver com os sismos e pouco preparada para lidar com eles. Além de falta de informação sobre como enfrentar os tremores, as residências mais pobres não resistem a abalos pequenos, que causariam poucos danos em uma metrópole. Em 9 de dezembro de 2007, um tremor de magnitude 4,9 danificou várias casas no povoado de Caraíbas, nos arredores de Itacarambi, norte de Minas Gerais, onde a queda de uma parede matou uma criança. “Essa é a única morte direta causada por um terremoto de que se tem notícia no país”, conta o geólogo Cristiano Chimpliganond, da UnB.
A flexura da crosta também explica os terremotos em outra zona sísmica do Brasil: a margem da plataforma continental entre os estados do Rio Grande do Sul e o Espírito Santo. A uma distância que varia de 100 a 200 quilômetros da costa, o fundo do mar sofre um declive abrupto. Nesse degrau, a profundidade do oceano passa de 50 metros para 2 mil metros. Os sedimentos que os rios transportam para o mar se acumulam na extremidade desse degrau, exercendo um peso extra sobre a crosta. Assumpção acredita que essa sobrecarga provoque os sismos detectados nessa região, por mecanismos semelhantes ao que estaria ocorrendo em Goiás e Tocantins. A diferença nesse caso é que o excesso de massa não se encontra sob a crosta, mas sobre ela.
Em um trabalho de 2011, Assumpção e colaboradores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) e da Petrobras analisaram um terremoto que ocorreu em abril de 2008 a 125 quilômetros ao sul da cidade de São Vicente, no litoral paulista – e que foi sentido até na cidade de São Paulo. O ponto de origem do tremor foi justamente a extremidade do degrau da plataforma continental e as características de suas ondas sísmicas parecem confirmar a ideia de que foi desencadeado pela sobrecarga de sedimentos.

A elaboração desses modelos sobre a causa dos tremores brasileiros só foi possível graças à descoberta de variações na espessura da crosta terrestre no país. Assumpção e colaboradores da UnB, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Observatório Nacional (ON) reuniram informações sobre a espessura da crosta em quase mil pontos na América do Sul, tanto no continente como no oceano – desse total, cerca de 200 medições foram feitas nos últimos 20 anos com financiamento da FAPESP e do governo federal. No mapa que sintetiza esses dados, publicado noJournal of South American Earth Sciences, os pesquisadores chamam a atenção para as regiões onde a crosta é mais espessa ou mais delgada. “A espessura da crosta é um dos parâmetros mais importantes para compreender a tectônica [as forças e os movimentos das camadas geológicas] de uma região”, afirma o sismólogo Jordi Julià, da UFRN.
Essa é a compilação mais completa e detalhada já feita sobre a crosta brasileira. A espessura em todos esses pontos foi obtida a partir da combinação de dados obtidos por três métodos que usam as ondas sísmicas para deduzir a estrutura das camadas geológicas por onde elas passam. O mais preciso deles – e também o mais caro – é a refração sísmica, no qual os pesquisadores registram ao longo de centenas de quilômetros os tremores causados por explosões controladas (ver Pesquisa FAPESP nº 184). Os dois outros métodos se baseiam no monitoramento ao longo de anos dos terremotos que acontecem ao redor do globo.
De modo geral, a crosta no Brasil tem espessura semelhante à dos outros continentes – em média de 40 quilômetros, medidos a partir do nível do mar. Há algumas regiões no país, porém, em que a crosta chega a ser mais fina do que 35 quilômetros. A existência de uma delas – uma faixa de quase mil quilômetros que vai do pantanal, em Mato Grosso do Sul, a Goiás e Tocantins – ainda não está bem delineada, porque há poucas informações sísmicas disponíveis sobre a região. Já no Nordeste, onde foi feita a maioria dos experimentos de refração sísmica pela equipe de Reinhardt Fuck, da UnB, a incerteza é menor.
Fonte:
http://sismosne.blogspot.com.br/
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Terremotos no Brasil "; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 21 de setembro de 2015.
ASSUMPÇÃO, M. e SACEK, V. Intra-plate seismicity and flexural stresses in central BrazilGeophysical Research Letters. v. 40 (3), p. 487-91. 16 fev. 2013.
ASSUMPÇÃO, M. et alCrustal thickness map of Brazil: Data compilation and main featuresJournal of South American Earth Sciences. v. 43, p. 74-85. abr. 2013.
ASSUMPÇÃO, M. et alModels of crustal thickness for South America from seismic refraction, receiver functions and surface wave dispersionTectonophysics. 2013 (on-line).
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