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LUA AZUL ESTÁ CHEGANDO PREPARE-SE.

Se você é do tipo que gosta da Lua Cheia e não tem medo de lobisomens ou superstições, então se prepare. No mês de agosto teremos novamente a Lua Azul, uma coincidência astronômica tão rara que a próxima vez só vai acontecer em 2015. Aproveite! 

Apesar de ser um nome esquisito, Lua Azul não é de fato a cor com que a Lua vai se apresentar aos nossos olhos. E também não morde as criancinhas, como poderia ser imaginado pelos mais afoitos. Lua Azul é somente o nome que se dá para a segunda Lua Cheia que acontece no mesmo mês.

Em agosto, a primeira Lua Cheia será no dia 1, quarta-feira e a segunda Lua Cheia - a Lua Azul - será no dia 31. Em 2011 a coincidência também se repetiu e em julho tivemos duas luas cheias no mesmo mês.

Apesar da última Lua Azul ser recente o evento não acontece todos os anos, mas em média uma vez a cada 2.66 anos e em 1999 tivemos duas Luas Azuis em um período de apenas 3 meses.
Essa coincidência ocorre devido ao ciclo lunar ser de 29.5 dias, o que torna perfeitamente possível que em um mesmo mês sua fase se apresente cheia por duas vezes.

Origem do nome
De acordo com alguns historiadores, o nome Lua Azul foi criado no século 16 por algumas pessoas que ao observarem a Lua a viram azulada. Outras, no entanto, a percebiam cinza. Muitas discussões ocorreram até concluir-se que era impossível a Lua ser azul.

Esse fato criou uma espécie de expressão linguística, e "Lua Azul" passou a ser sinônimo de algo impossível ou difícil. O termo ganhou força principalmente nos EUA e algumas frases como "só me caso com você se a lua estiver azul" se popularizaram rapidamente.
Assim, com esse significado de "nunca" ou "raro" que o termo foi usado para designar as duas luas cheias que ocorrem no mesmo mês, ou seja, uma coisa rara, que não acontece sempre.

Lua Azul Mesmo
Curiosidades a parte, existem alguns registros raros onde a coloração do nosso satélite foi realmente alterada. Um desses registros remonta aos anos de 1883, quando uma violenta erupção no vulcão Krakatoa, na ilha de Java, lançou ao espaço milhões de toneladas de gases e poeira fazendo com que a Lua, quando observada próxima ao horizonte, fosse vista em tons azulados. De acordo com os relatos, isso durou aproximadamente dois anos e foi testemunhado em todo o planeta.

Em 1951, um grande incêndio nas florestas canadenses produziu o mesmo efeito que o Krakatoa, mas só pode ser observado na América do Norte.

Mais Raro Ainda
Em 2009, a Lua azul aconteceu exatamente na virada do ano, em uma coincidência que só ocorre a cada 19 anos. Além disso, no mesmo dia tivemos um eclipse parcial lunar e isso só acontece 11 vezes a cada mil anos.

Se você achou pouco então se prepare. Em dezembro de 2048 tudo isso vai acontecer junto de novo, mas ao invés de um, teremos dois eclipses no mesmo mês.
É claro que neste caso o uso de um telescópio ou binóculo é altamente recomendado, mas um amuleto também será muito bem vindo!  
FONTE:

6 DE AGOSTO DE 2012 - DATA MARCADA PARA O POUSO DO CURIOSITY.

Os engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da agência espacial americana Nasa, estarão assistindo ao tão esperado pouso do robô Curiosity em Marte. O projeto completará 10 anos e 2,5 bilhões de dólares, incluindo o trabalho de cinco mil pessoas em 37 estados diferentes. Além disso, a quase 248 milhões de km de casa, o destino da mais ambiciosa máquina já enviada ao espaço por humanos tocará o solo do planeta vermelho por sete minutos.

Após uma jornada de quase nove meses, o laboratório da Nasa programou para que o robô faça o pouso em Marte no dia 6 de agosto, às 14h31 (horário de Brasília). Considerada a sonda mais completa já enviada ao planeta vizinho, a Curiosity foi lançada em 26 de novembro de 2011 em um foguete Atlas V, da Nasa. Segundo o jornal americano LA Times, ao se aproximar de Marte, a nave irá se transformar, passando de uma velocidade de 20,9 mil km/h para 27 km/h, enquanto usa 76 dispositivos pirotécnicos, cordas, facas e o maior paraquedas supersônico já construído.

A sequência inteira terá de ser movida por conta própria, uma vez que a distância do planeta vermelho da Terra é tão grande que cientistas não poderão pilotar a máquina remotamente. Eles terão de enviar o último comando à espaçonave com duas horas de antecedência. Assim que entrar em território marciano, a Curiosity enviará um alerta à Nasa, mas a mensagem levará 14 minutos para alcançar a Terra. Isso significa que, quando a mensagem for recebida pelos cientistas, o robô estará na superfície por sete minutos, ou intacta, ou destruída. Serão os “sete minutos de terror”, segundo a Nasa.

Um dos engenheiros do JPL, Devin Kipp, afirma que Marte é um lugar muito difícil de pousar uma máquina. “É conhecido por comer espaçonaves”, disse.

Curiosity
A sonda é não apenas a mais moderna, mas também a mais bem equipada a já chegar a Marte. São 10 instrumentos científicos que deixam o robô 10 vezes mais pesado e com o dobro do comprimento que as sondas Spirit e Opportunity, lançadas em 2003.

Ao contrário das irmãs mais velhas, a Curiosity é capaz de colher (após pulverizar, triturar e/ou “explodir” com um laser) amostras de solo e rocha e analisá-las em um “laboratório” interno – ou com suas muitas câmeras e espectrômetros (equipamento que analisa o espectro eletromagnético).

Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa, o robô é capaz de passar por obstáculos de até 65 cm de altura e percorrer até 200 m por dia no terreno marciano. Um gerador radioativo, alimentado por plutônio-238, vai produzir energia suficiente para um ano marciano (687 dias da Terra), tempo previsto para a missão.

O local onde a sonda vai pousar não foi escolhido ao acaso. A cratera Gale seria um dos locais potencias para a existência de vida em Marte. Contudo, a sonda não foi projetada para determinar se existe – ou existiu – vida no planeta, já que não carrega instrumentos para registrar processos biológicos nem registrar imagens microscópicas. A ideia é preparar o terreno para futuras missões com esses objetivos e até para uma possível missão tripulada.
VEJA VÍDEO DOS "SETE MINUTOS DE TERROR"
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20 de julho de 1969. Um gigantesco passo para a Humanidade

A chegada do Homem à Lua foi sem sombra de dúvida uma das maiores conquistas concebidas pelo engenho humano. Foi a coroação de uma história repleta de descobertas e experimentos que começou com os chineses há mais de 700 anos e continua até os dias de hoje com as fantásticas missões que nos fascinam cada vez mais. 

Depois de Armstrong e Aldrin, apenas 10 homens tiveram o privilégio de colocar os pés na Lua e caminhar em sua superfície, mas as lições deixadas pelo Projeto Apollo mostram que são os sonhos que impulsionam os Homens e nos fazem ir muito mais além.
De 1969 para cá muita coisa mudou.
Em 1969 não se imaginava que as naves Voyager existiriam e até ultrapassariam os limites do Sistema Solar, nem que mais de 200 planetas além do nosso Sol seriam descobertos em tão pouco tempo. Também era impensado que uma Estação Espacial seria construída com a colaboração de duas nações até então inimigas e imaginar que a China seria uma potência espacial era algo completamente fora de cogitação.
Realmente, de lá para cá muita coisa mudou, mas aquela vontade de ir um pouco mais além parece que não deixa mesmo os homens sossegados. Vira e mexe tem sempre uma sonda indo até Júpiter, Saturno e Plutão, mas a impensada colonização de Marte ainda continua sendo apenas um grande sonho. Um sonho? Mas afinal, não é disso que precisamos?

FONTE:


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TOQUE DA CIÊNCIA

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O que são relâmpagos de bola, globulares ou Bola de fogo?

Uma manifestação rara de relâmpagos, uma esfera luminosa que é muitas vezes confundidas com OVNI’s, devido à raridade do fenômeno onde quase nada se sabe sobre o desenvolvimento desse fenômeno, no qual o relâmpago forma uma bola brilhante, que geralmente ocorre antes, depois ou durante uma tempestade. Não está incluída na classificação tradicional.

Com tamanho aproximado de uma bola de basquete, o relâmpago de bola (também conhecido como relâmpagos globulares) pode se mover lentamente, rápida ou ficar paradas, durarando em média de 4 segundos devido a sua instabilidade. Porém já foram detectados com tempo de vida de um minuto.

O relâmpagos de bola, geralmente de forma esférica, produz som como um assobio que varia de intensidade. Possui várias cores, em geral vermelha, laranja e amarela, mantendo luminosidade relativamente constante durante seu tempo de vida, desaparecendo lentamente ou até mesmo explodir.

Relatos sobre esse fenômeno natural levam a crer que os raios bola podem atravessar as paredes e janelas e até mesmo a fuselagem dos aviões. Mais ainda não são bem conhecidas e permanecem como mistério. Na verdade o fenômeno pode ser comum, porém é raramente visto. Até o momento as teorias apresentadas são insuficientes para esclarecer tais eventos.

Alguns cientistas se referem ao fenômeno como sendo plasma, mas essa teoria foi descartada. Surgiram várias teorias para explicar a sua origem. Alguns dados apontam que o relâmpagos de bola são produzidos pela interferência de microondas no ar.

Teorias sobre relâmpagos globulares:

Vários físicos especulam que o fenômeno deva ser causado por descargas elétricas. O físico russo Pyotr Kapitsa acredita que o relâmpago globular seja uma descarga sem eletrodos, causada por uma onda estacionária de UHF de origem desconhecida, presente entre a Terra e uma nuvem.

Segundo outra teoria, “o relâmpago globular exterior é causado por um maser – análogo a um laser mas que opera num nível de energia muito mais baixo – atmosférico, com um volume da ordem de vários quilômetros cúbicos.”

Dos cientistas neozelandeses, John Abrahamson e James Dinniss, acreditam que o relâmpago globular consista em “bolas felpudas de silício incandescente, criadas por relâmpagos comuns que atingem a Terra.”

Segundo a teoria deles, quando raios atingem o solo os minerais se quebram em minúsculas partículas de silício e seus componentes com oxigênio e carbono. As pequenas partículas carregadas se ligam formando cadeias, que por sua vez formam redes filamentares. Estas se agrupam numa leve bola felpuda, que é sustentada por correntes de ar. Daí ela flutua como um relâmpago globular, ou como uma esfera incandescente de silício felpudo emitindo a energia absorvida do raio sob a forma de calor e luz, até que o próprio fenômeno se consuma.

Provavelmente outros vários processos diferentes podem produzir esferas luminescentes na atmosfera.

Veja um video bem interessante:



Fonte: http://www.criandomsn.com/

Cientistas descobrem partícula subatômica inédita



Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (4) a observação de uma partícula subatômica inédita até então. Eles veem fortes indícios de que se trate do “bóson de Higgs”, a “partícula de Deus”, única partícula prevista pela teoria vigente da física que ainda não tinha sido detectada em laboratórios, e que vinha sendo perseguida ao longo das últimas décadas.
Pela teoria, o bóson de Higgs teria dado origem à massa de todas as outras partículas. Se sua existência for confirmada, portanto, é um passo importante da ciência na compreensão da origem do Universo. Se ele não existisse, a teoria vigente deixaria de fazer sentido, e seria preciso elaborar novos modelos para substituí-la.
“Eu não tenho muita dúvida de que, na física de partículas, é o evento mais importante dos últimos 30 anos”, afirmou Sérgio Novaes, pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que faz parte da colaboração CMS. "Eu acho que é um momento histórico que a gente está vivendo", completou.
Apesar do grande impacto na física teórica, a descoberta ainda não representa um avanço direcionado a nenhum campo específico da tecnologia.
'Partícula de Deus'
O “bóson de Higgs” ganhou o apelido de “partícula de Deus” em 1993, depois que o físico Leon Lederman, ganhador do Nobel de 1988, publicou o livro “The God Particle” (literalmente “a partícula de Deus”, em inglês), voltado a explicar toda a teoria em volta do bóson de Higgs para o público leigo. Ainda não há edição desse livro em português.
A nova partícula tem características “consistentes” com o bóson de Higgs, mas os físicos ainda não afirmam com certeza que se trate da “partícula de Deus”. Para isso, eles vão coletar novos dados para observar se a partícula se comporta com as características esperadas do bóson de Higgs.
Maior máquina do mundo
O anúncio foi feito em Genebra, na Suíça, sede do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês). As conclusões foram baseadas em dados obtidos no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), acelerador de partículas construído pelo Cern ao longo de 27 quilômetros debaixo da terra, na fronteira entre a França e a Suíça.
Essa máquina, considerada a mais poderosa do mundo, foi construída especificamente para estudos de física de partículas, e a descoberta desta quarta é a mais importante que já foi feita lá até o momento.
Dois resultados, uma conclusão
A descoberta foi confirmada por especialistas do CMS e do Atlas, dois grupos de pesquisa independentes que fazem uso do LHC. Apesar de usarem o mesmo acelerador de partículas, as duas colaborações científicas trabalham com detectores diferentes e seus resultados são paralelos. Os resultados antecipados hoje ainda serão publicados em revistas científicas.
Os cientistas medem a massa das partículas como se fosse energia. Isso porque toda massa tem uma equivalência em energia. Se você calcula uma, tem o valor das duas. A unidade de medida usada é o gigaelétron-volt, ou "GeV".
No anúncio, o CMS disse que observou um “novo bóson com a massa de 125,3 GeV” – com margem de erro de 0,6 GeV para mais ou para menos – “em 4,9 sigmas de significância”. Esses “sigmas” medem a probabilidade dos resultados obtidos. O valor de 4,9 sigmas representa uma chance menor que um em 1 milhão de que os resultados sejam mera coincidência. Por isso, os cientistas consideram esse número como uma confirmação da descoberta.
Paralelamente, o grupo Atlas afirmou que “exclui a não-existência de uma partícula com a massa de 126,5 GeV, com a probabilidade de 5 sigmas”. A pequena diferença entre os números dos dois grupos -- de 125,3 GeV para 126,5 GeV -- não é considerada significativa pelos físicos.
Em 2011, pesquisadores dos dois grupos de pesquisa do Cern já haviam “encurralado” o bóson de Higgs, quando identificaram a faixa em que encontrariam a partícula – a massa estaria entre 115 GeV e 130 GeV.
Na última segunda, pesquisadores norte-americanos também tinham encontrado “forte evidência” da existência da partícula, em experiências com um acelerador próprio, o Tevatron.
Ilustração de uma colisão entre partículas promovida pelo acelerador LHC. É com experimentos como esse que os cientistas estudam partículas como o bóson de Higgs (Foto: Cern)Ilustração de uma colisão entre partículas promovida pelo acelerador LHC. É com experimentos como esse que os cientistas estudam partículas como o bóson de Higgs (Foto: Cern)
Decaimento
Um dos motivos pelos quais é tão difícil detectar o bóson de Higgs é a sua instabilidade. Essa partícula dura muito pouco tempo e rapidamente se transforma – decai, no jargão científico – em outras. Para encontrar a nova partícula anunciada nesta quarta, eles estudaram o resultado destes decaimentos.
Tanto o CMS quanto Atlas concentraram seus esforços em duas partículas específicas: os fótons, que é como a luz se manifesta, e os bósons Z, que medeiam a chamada força fraca. O resultado foi suficiente para identificar a existência de uma partícula inédita, mas não para caracterizá-la em detalhes.
Para confirmar se o bóson descoberto é mesmo a “partícula de Deus”, será necessário estudar a fundo os decaimentos. O Modelo Padrão – conjunto de teorias mais aceito para explicar as interações da natureza e as partículas fundamentais que constituem a matéria – prevê o decaimento do bóson de Higgs em diferentes partículas, cada uma em determinada quantidade.
O próximo passo dos cientistas é testar os vários decaimentos decorrentes dessa partícula. Se os resultados continuarem sendo coerentes com o Modelo Padrão, será confirmado que ela é mesmo o bóson de Higgs.
Caso haja divergências, pode ser que explicações teóricas alternativas sejam adotadas. Já existe uma, chamada de supersimetria, que faz adendos ao Modelo Padrão e prevê a existência de vários bósons de Higgs com pequenas divergências entre si. Enquanto estas experiências não mostrarem resultados, é impossível afirmar qual dos modelos se adéqua melhor à natureza.
Fonte: Globo.com

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Novos dados da 'partícula de Deus' serão divulgados na próxima semana

Os cientistas envolvidos na caçada à misteriosa partícula subatômica chamada "bóson de Higgs" -- apelidada de "partícula de Deus" devem anunciar na próxima semana resultados que podem confirmar, confundir ou complicar a compreensão sobre a natureza fundamental do universo.
Nunca algo tão pequeno e efêmero atraiu tanto interesse. A partícula, descrita apenas teoricamente, explicaria como as estrelas e planetas se formaram depois do Big Bang, a explosão primordial que criou o universo. Sua existência, porém, nunca foi comprovada.
Especialistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), localizado nos arredores de Genebra, na Suíça, vão apresentar na próxima quarta-feira (4) suas novas descobertas, após relatar "tentadores vislumbres" em dezembro.
Blogueiros científicos e até alguns entre os milhares de físicos envolvidos no projeto especulam que o Cern irá finalmente anunciar a prova definitivamente do bóson de Higgs. "Ainda é prematuro dizer algo tão definitivo", disse James Gillies, porta-voz da instituição, acrescentando que as duas equipes envolvidas ainda estão analisando os dados e que qualquer conclusão só será possível após confrontar os dois relatórios.
Colisão de melancias
A experiência acontece no Grande Colisor de Hádrons, maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo -- um tubo circular de 27 km de perímetro, enterrado cem metros abaixo do solo, sob a fronteira entre a França e a Suíça.
Dois feixes de energia são disparados em direções opostas, e seu encontro gera milhões de colisões de partículas por segundo, recriando efemeramente as condições ocorridas uma fração de segundo depois do Big Bang.
A enorme quantidade de dados resultante é examinada por um exército de computadores. Mas é um processo complicado. Entre bilhões de colisões, pouquíssimas são adequadas para revelar o bóson de Higgs. "É como atirar melancias umas contra as outras, tentando obter a colisão perfeita para duas das sementes no interior", diz Jordan Nash, membro de uma das equipes envolvidas no trabalho.
Num mundo em crise financeira, muitos questionam a utilidade de uma experiência como essa, num equipamento que custou cerca de 3 bilhões de euros. Nash disse que a pesquisa é muito vanguardista e incipiente para resultar em descobertas práticas, e que no atual estágio o que lhe move é a sede de conhecimento -- algo que o cientista acha que o público é capaz de compreender. "Quando converso com taxistas ou mestres de obras, eles nunca me perguntam isso."

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Fonte: Globo.com
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