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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 8

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O Mito sobre a Fraude da Viagem a Lua .Parte 5 de 5 .

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Telescópio espacial Kepler pronto para trabalhar.



A busca por planetas fora do Sistema Solar - os exoplanetas - tem se tornado quase uma obsessão entre astrofísicos, que têm utilizado todas as tecnologias possíveis para a detecção desses objetos, muitos deles a milhões de anos-luz do nosso planeta. Para auxiliar os cientistas nessa incansável busca, a agência espacial americana, Nasa, desenvolveu uma nova ferramenta que será colocada no espaço nos próximos dias: O telescópio Espacial Kepler.
O lançamento do telescópio será feito através de um poderoso foguete do tipo Delta II e está previsto para ocorrer no próximo dia 6 de março às 00h40 pelo horário de Brasília a partir da base de Cabo Canaveral, na Flórida.


Esta será a primeira missão mundial com a capacidade de detecção de planetas rochosos similares à Terra e que orbitem estrelas parecidas com nosso Sol. Um dos principais objetos da missão será detectar a presença de água em estado líquido, essencial para a formação da vida como a conhecemos.

O telescópio foi projetado para detectar o escurecimento periódico de uma estrela, que ocorre sempre que um planeta passa à frente do disco luminoso. Para isso Kepler conta com os mais sensíveis sensores luminosos até agora desenvolvidos, capazes de detectar variações luminosas menores que 20 partes por milhão. Para atingir essa resolução os cientistas contarão com a maior câmera digital já colocada no espaço, com capacidade de 95 megapixels.
"Se Kepler fosse apontado para uma pequena cidade na Terra durante a noite, seria capaz de detectar a diminuição de brilho provocada pela passagem de uma pessoa à frente de uma lanterna", disse James Fanson, diretor do projeto junto ao Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa.


100 mil estrelas
Kepler permanecerá pelo menos 3.5 anos de sua vida analisando a luz vinda de uma única e estreita faixa da Via-Lactea, na região entre as constelações de Cygnus e Lira. De acordo com Fanson, teoricamente os planetas dentro da zona habitável devem levar 1 ano para completar uma revolução ao redor da estrela. Segundo o cientista o período de 3.5 anos é necessário para confirmar a presença desses objetos. Estima-se que na pequena janela de observação existem aproximadamente 100 mil estrelas.

Uma das características de Kepler é o modo como será posicionado no espaço, que permitirá que uma mesma estrela seja observada constantemente durante todo o período da missão.

Espera-se que o telescópio descubra centenas de planetas iguais ao nosso e diversos outros em diferentes distâncias da estrela-mãe. Se os planetas iguais à Terra forem comuns na zona habitável, o telescópio deverá encontrá-los. No entanto, se forem raros, Kepler poderá não os detectar. De acordo com Michael Bicay, diretor de ciências do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, um resultado nulo é tão importante quanto encontrar diversos planetas.

Seja qual for o resultado da missão Kepler, esse é o primeiro passo para responder uma questão formulada pelos antigos gregos: Afinal, existem outros mundos iguais aos nossos ou estamos sozinhos no Universo?
Fonte: apolo11
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O Mito sobre a Fraude da Viagem a Lua .Parte 4 de 5 .

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O Mito sobre a Fraude da Viagem a Lua .Parte 3 de 5 .

O sólido mais leve que existe.


O aerogel é a substância sólida mais leve que existe. E, como se pode deduzir da ilustração, ele é também um isolante térmico imbatível.

O Aerogel é feito de dióxido de silício. Tecnicamente é um vidro, mas pesa tão pouco devido ao fato de que 99,8% de sua estrutura é ar. Ele é fabricado de forma semelhante à gelatina, misturando-se silicone líquido e um solvente de rápida evaporação. O gel formado por esta mistura é então seco em uma espécie de panela de pressão. A mistura cresce e o cuidadoso aquecimento e despressurização produz a esponja. (retirado de Substância sólida mais leve do mundo)

Em um artigo publicado na Industrial & Engineering Chemistry Research, Jose A. Quevedo et al. relatam que o aerogel também pode ser usado como uma esponja para retirar óleo do meio ambiente, servindo em tarefas de limpeza no caso de derramamentos acidentais ou incorporando sistemas de filtragem industriais - Removal of Oil from Water by Inverse Fluidization of Aerogels.

Além de capturar poeira de cometas, já havia sido demonstrado também que o aerogel remove metais pesados de água contaminada e purifica hidrogênio e pode ser útil em pesquisas biológicas.

E se você pensa que o aerogel ainda está restrita aos laboratórios, está enganado: recentemente a Petrobras começou a construir um oleoduto que possui uma camada de revestimento feita com aerogel.

O Mito sobre a Fraude da Viagem a Lua .Parte 2 de 5 .

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O Mito sobre a Fraude da Viagem a Lua .Parte 1 de 5 .

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MAIS UMA SÉRIE!!!



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Corrente alternada e corrente contínua


Todos nós já nos questionamos sobre a diferença entre Corrente Alterna e Corrente Contínua.
Pois bem, neste post vou explicar de uma forma resumida e esclarecedora qual a diferença entre estes dois tipos de corrente:

Corrente Contínua ou Corrente Galvânica - Aparece com as abreviaturas CC (de corrente contínua) ou DC (do inglês direct current).
É a corrente que circula num só sentido, daí o nome de contínua. Ou do pólo positivo para o pólo negativo se considerarmos o sentido convencional da corrente, ou do pólo negativo para o pólo positivo se considerarmos o sentido da corrente dos electrões. Este tipo de corrente é encontrada nos dispositivos que têm dois pólos, um negativo e um positivo. As pilhas e as baterias são os maiores exemplos onde podemos encontrar este tipo de corrente.

Corrente Alterna ou Alternada - Aparece com as abreviaturas CA (de corrente alterna/alternada) ou AC (do inglês alternating current).
Como o nome sugere, é o tipo de corrente que alterna constantemente de sentido. Nesta corrente não existem pólos, mas sim fases, pois os condutores variam continuamente de polaridade. Estas variações sucedem-se a uma determinada frequência que, no caso dos países europeus é de 50 vezes num segundo (50 Hz) e nos países americanos de 60 vezes num segundo (60 Hz). Podemos encontrar este tipo de corrente nas nossas casas, nas centrais elétricas, nos alternadores dos automóveis.

Veículos híbridos e crescimento inteligente são saída para emissões de CO2


A adoção de veículos híbridos combinada com o "crescimento inteligente" pode reduzir significativamente os níveis de emissão de dióxido de carbono, aponta um estudo feito na Universidade de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.

Crescimento inteligente

Para definir crescimento inteligente, os autores apontam cenários em que, por exemplo, os habitantes de uma cidade não precisem gastar tanto tempo - e combustível - no trânsito para se deslocar de casa para o trabalho. E que possam ir de metrô, de bicicleta ou mesmo a pé para o escritório.

A pesquisa, publicada na revista Environmental Science and Technology, aponta que as emissões de automóveis e de caminhões em 2050 poderiam ser reduzidas aos níveis de 2000, mesmo com o aumento da frota, se todos os veículos fossem trocados por modelos híbridos, que funcionam com gasolina e eletricidade.

Automóveis híbridos e elétricos

Automóveis como Toyota Prius, Honda Insight ou Chevy Volt gastam muito menos combustível - portanto emitem menos CO2 - por contar com tecnologia que permite o uso de motor elétrico em baixas velocidades, que é justamente a situação mais comum em cidades com trânsito mais pesado. Quando precisam - e podem - acelerar mais, o tradicional motor de combustão interna entra em cena.

O estudo também destaca que uma densidade populacional duas vezes maior nas principais cidades norte-americanas, em 2050, teria um impacto ainda mais importante nas reduções de CO2 do que a hibridização da frota automotiva.

A pesquisa, coordenada por Brian Stone, professor de planejamento urbano e regional, analisou dados de 11 regiões metropolitanas nos Estados Unidos e realizou simulações para um período de 50 anos, levando em conta o uso de veículos híbridos e diferentes cenários de crescimento urbano.

Melhoria da tecnologia automotiva

"Procuramos avaliar duas abordagens para lidar com o desafio imposto pelas mudanças climáticas. O primeiro é melhorar a tecnologia automotiva de modo a torná-la mais eficiente. A questão é que podemos usar menos gasolina e reduzir a emissão de CO2. A segunda abordagem é mudar a maneira como projetamos as cidades, de modo que possamos nos deslocar menos de carro e andar mais", disse Stone.

O pesquisador estima ser possível a substituição de toda a frota atual por veículos híbridos até 2050, levando em conta a queda no custo dessa tecnologia. Os novos modelos de automóveis híbridos fazem mais de 20 quilômetros por litro de gasolina em uso urbano, em média o dobro dos veículos comuns.

Crescimento urbano planejado

Mas o estudo aponta para a gravidade do cenário atual de emissões de dióxido de carbono. Mesmo com a hibridização total da frota, o resultado não seria suficiente para atingir as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto. Segundo o acordo, o objetivo é reduzir em 2050 as emissões para os níveis de 1990, e não os mais elevados de dez anos depois.

Para isso, seria preciso combinar a troca dos veículos com o crescimento urbano planejado. "Se pudermos fazer com que as cidades cresçam de modo mais compacto, o que chamamos de crescimento inteligente, isso ajudaria a reduzir as emissões ainda mais, ao permitir que as pessoas dirijam com menos frequência e por distâncias menores e usem mais o transporte público", disse Stone.
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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 7

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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 6

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Ondas solitárias demonstram dilatação do tempo prevista por Einstein


Ondas solitárias, aprisionadas em junções de materiais supercondutores, podem ser usadas para demonstrar efeitos da dilatação do tempo similares àqueles previstos pela teoria especial da relatividade, formulada por Albert Einstein.

Ondas solitárias

As ondas solitárias, mais conhecidas como sólitons, são ondas que não perdem facilmente energia e nem o seu formato.

Um pulso de luz, por exemplo, que é uma onda com picos e vales, tende a perder força quando transmitido ao longo de uma fibra óptica. É como se, depois de ter percorrido um pequeno trecho, a onda de luz começasse a "ficar achatada", até desaparecer. Isso não acontece com os sólitons (para entender mais, veja Descoberta mostra que sólitons, além de ondas, são partículas complexas).

Os sólitons já foram documentados em várias áreas da ciência, incluindo a óptica, a física da matéria condensada, a astrofísica e até a biologia, onde essas ondas podem ser observadas durante a transferência de energia no DNA.

Junção Josephson

E elas podem ocorrer também em uma fina camada isolante ensanduichada entre dois supercondutores - a chamada junção Josephson.

Agora, pesquisadores japoneses do Instituto Riken descobriram um novo tipo de sóliton no interior de uma junção Josephson que pode ser utilizada para medir os efeitos da dilatação do tempo.

Vórtice Josephson

Nessas junções ocorre um fenômeno chamado vórtice Josephson, um campo magnético localizado e espacialmente restrito que pode ser acelerado no interior do material. Quando o vórtice Josephson se aproxima da velocidade da luz naquele material, ele pode começar a sofrer efeitos relativísticos.

Um desses efeitos é a chamada contração de Lorentz, uma contração no comprimento dos sólitons. Mas, até agora, a medição do outro efeito relativístico - a dilatação do tempo - não havia sido conseguido experimentalmente.

Demonstrando a dilatação do tempo

"Tem sido difícil observar a dilatação do tempo para um vórtice Josephson em movimento porque nós precisamos de alguma coisa interna funcionando como um relógio para medir o tempo em seu quadro de referência," explica o professor Franco Nori.

"Nós não encontramos esse relógio nas junções Josephson tradicionais, mas nós descobrimos um que pode existir nos vórtices de junções Josephson grandes e largas," diz ele.

O "relógio" descoberto por Nori e seus colegas é uma onda não-linear que se propaga ao longo dos vórtices Josephson, pertencendo, portanto, ao quadro de referência do próprio vórtice.

As excitações são associadas com distorções nos vórtices, podem assumir virtualmente qualquer formato e se mantêm por um longo tempo enquanto a onda está se propagando. Segundo os pesquisadores, elas funcionam como uma espécie de ponteiro dos minutos de um relógio, mantendo o tempo no quadro de referência do sóliton em movimento.

Aplicações práticas

A descoberta tem grandes implicações, muito além de mais uma comprovação da Teoria da Relatividade.

"Este efeito poderá ser utilizado para transferir informações e em guias-de-onda para [equipamentos operando na frequência da] radiação Terahertz," dizem os pesquisadores.

Cometa C/2007 N3 se aproxima da Terra.


A maioria dos brasileiros deverá estar entretida o suficiente pulando carnaval, e poderá não se dar conta de que um enfeite inusitado estará também decorando os céus.

Cometa Verde:

O cometa Lulin, um cometa verde, deverá estar no seu ponto mais próximo da Terra justamente na terça-feira de Carnaval, dia 24 de Fevereiro.

O nome Lulin foi dado em homenagem ao telescópio utilizado em sua descoberta, localizado na China. As fotos foram feitas pelo astrônomo taiwanês Chi Sheng Lin, mas o cometa verde foi identificado pelo estudante chinês Quanzhi Ye, de 19 anos, em Julho de 2007.

Os astrônomos estimam que o cometa verde atingirá um brilho de magnitude entre 4 e 5. Isso significa que ele só poderá ser visto fora das cidades, onde o céu é escuro o suficiente. Mas estas são apenas estimativas, uma vez que esta será a primeira vez que o Lulin passará próximo à Terra e poderá ser observado em detalhes.

Atmosfera venenosa:

A cor verde do Lulin vem dos gases que formam sua "atmosfera." Os jatos que emanam do núcleo do cometa contêm cianogênio - um gás venenoso encontrado em muitos cometas - e carbono diatômico (C2). Estas duas substâncias emitem luz verde quando iluminadas pela luz do Sol nas condições de quase-vácuo do espaço.

Apesar de tóxicos, os gases emanados pelo cometa não representam perigo. Primeiro porque ele passará a 60 milhões de quilômetros da Terra. Em segundo lugar, mesmo se o cometa passasse mais próximo, e a Terra cruzasse sua cauda, os gases não seriam capazes de penetrar nossa atmosfera, muito mais densa.

Ainda numa última hipótese, caso esses gases pudessem entrar na atmosfera da Terra, não haveria gases suficientes para representar qualquer perigo. Ou seja, o único efeito sensível desses gases tóxicos é de o tornar o Lulin um belo cometa verde.

No Carnaval, o Lulin deverá ser visto próximo a Saturno, na Constelação de Leão. Localizar Saturno não é difícil, mesmo a olho nu. É provável, mas não certo, que o cometa verde também possa ser visto a olho nu.

Lixo espacial leva questão do meio ambiente às alturas


A colisão entre dois satélites, ocorrida na semana passada, fez o problema do lixo espacial subir vários pontos na lista de prioridades das autoridades ligadas ao setor.

Enquanto a questão era meramente uma possibilidade, cuja chance de ocorrer era estimada em 1 em 1 milhão, o acidente fez o que sempre se espera que a estatística faça: aumentou esse risco para 1 em apenas 7.000. E isto apenas para o caso específico dos satélites de comunicação semelhantes ao que foi atingido pelo satélite russo desativado.

Os objetos mostrados nesta imagem representam meramente uma ilustração, estando com suas dimensões largamente exageradas para se tornarem visíveis nesta escala.

O primeiro satélite artificial, o Sputnik, foi lançado pela União Soviética em 1957. O primeiro satélite de comunicações foi lançado em 1964, para transmissão das Olimpíadas de Tóquio pela televisão. Hoje, o número de satélites de comunicação em órbita da Terra cresce a uma média de 200 por ano.

foto: ESA
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OLHANDO PARA O CÉU.


Aparência do céu de Natal - RN para o dia 22/02/2009 às 20:00Hs (horário de Brasília). Clique na imagem para ampliar os detalhes das constelações: Pedido de - Matheus da cidade de Natal RN.



QUER VER O CÉU DA SUA CIDADE E OS PRINCIPAIS EVENTOS QUE ACONTECEM NELE? ENVIE UM EMAIL PARA: paivarennan@gmail.com.
NÃO ESQUEÇA DE SE IDENTIFICAR E DIZER O NOME DE SUA CIDADE E ESTADO PARA QUE POSSAMOS ATENDER O SEU PEDIDO.

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OBA!!!


Ano passado participamos da XI OBA e também da II OBFOG, nossos esforços valeram muito, pois, conseguimos medalha e fomos segundo lugar na olimpíada de foguetes. Este ano também iremos participar da OBA e do OBFOG.
Aos alunos participantes da XI OBA e da II OBFOG, fica os meus parabéns. lembro a todos que estão convocados a participarem da XII OBA e da III OBFOG, já que agora vocês são famosos!
CARO ALUNO(A), CLIQUE AQUI!!! E VEJA A SUA FOTO NO SITE OFICIAL DA OBA.
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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 5

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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 4

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ESPAÇONAVE TERRA - SEMANA 3

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LHC deverá gerar os primeiros dados até o final do ano


Após o acidente que paralisou os primeiros testes do Grande Colisor de Hádrons, LHC, em 19 de setembro de 2008, a Organização Européia para Pesquisa Nuclear - CERN - informou que as atividades do gigantesco acelerador de partículas serão retomadas e até o final deste ano os primeiros dados começarão a ser produzidos.

Segundo o boletim divulgado pela Organização, a falha ocorreu devido a um incidente nos módulos 3-4 e provocou um grande vazamento de hélio no túnel do acelerador. As investigações posteriores apontaram que o problema ocorreu em decorrência de pane elétrica relacionada ao controle de dois magnetos supercondutores. No total o LHC possui 1232 magnetos desse tipo.

Desde que ocorreu a falha, muitos progressos foram realizados e diversas técnicas para detecção de anomalias foram criadas. Segundo os técnicos do LHC, o sistema está mais seguro agora. "Nossa maior prioridade para 2009 é conseguir uma data para as primeiras colisões, mas tendo a precaução como o princípio guia", disse Steve Myers, diretor para os aceleradores do Cern.

Aceleração e Impacto
Ao contrário de outros aceleradores de partículas, o objetivo do LHC será colidir dois feixes de prótons que serão acelerados no interior do túnel até atingirem 7 Tev (tera-eletrons-volt) de energia cada um deles. Quando isso ocorrer, trilhões de prótons estarão se deslocando a 99.99% da velocidade da luz e se chocarão entre si.

A colisão ocorrerá em quatro pontos do túnel circular, onde quatro grandes detectores de partículas registrarão os impactos. Um desses detectores, chamado ATLAS, é do tamanho da metade da catedral de Notre Dame, em Paris.

Objetivos
O objetivo das colisões do LHC é simular condições semelhantes às que existiram logo após o Big-Bang e gerar um grande número de partículas elementares até agora nunca vistas, apenas teorizadas. Uma dessas partículas, chamada Bóson de Higgs, foi prevista há mais de 40 anos pelo físico Peter Higgs, mas até hoje não foi comprovada.
Da mesma forma como os prótons e elétrons interagem com o campo eletromagnético existente em todas as partes do Universo, os físicos acreditam que exista mais um campo, o de Higgs, que confere massa às partículas. A existência do Bóson de Higgs é o elo que falta para os físicos explicarem como as partículas fundamentais que compõe o Universo adquiriram massa.

Apesar de intensa - a colisão irá gerar uma temperatura de 100 mil graus Celsius - sua duração será de apenas um bilionésimo de segundo, suficiente para revelar a existência da partícula de Higgs, que especula-se, tenha entre 100 e 200 vezes a massa de um próton.

Chamado de Partícula de Deus, o Bóson de Higgs é tão instável que sua duração é de apenas um milionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo, mas mesmo assim deverá ser detectada pelos instrumentos do CERN.

Fonte: Apolo 11
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