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Físicos brasileiros confirmam a existência da simetria fundamental na natureza

Descoberta é importante para entender qual teoria  (Foto: Reprodução/Youtube)
Mais de 1500 físicos de 37 países fazem parte de uma colaboração que construiu e atualmente opera o experimento ALICE (A Large Ion Collider Experiment), montado no Grande Colisor de Handrons (LHC) da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN).
Cerca de 30 dos cientistas envolvidos no experimento são brasileiros, divididos em vários grupos de estudo em universidades ao redor do país. Entre eles está a equipe liderada pelo Professor Doutor David Chinellato, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), de São Paulo, que, no mês de agosto, confirmou a existência da simetria fundamental na natureza.
O principal objeto de estudo do experimento ALICE são colisões de altas energias envolvendo íons pesados. Este estudo pode ser feito observando as partículas e antipartículas produzidas nestas interações. “Queremos entender melhor o que se passou, como aconteceu, e qual a composição das partículas produzidas a partir desse processo”, conta Chinellato em entrevista a GALILEU.
Neste trabalho em específico, a equipe do professor doutor da UNICAMP realizou medições das massas e cargas de núcleos. Foram feitas comparações entre dêuterons (núcleos compostos por um próton e um nêutron) e antidêuterons, e hélio-3 (núcleos formados por dois prótons e um nêutron) e anti-hélio-3.
Os cientistas realizaram a medição dessas partículas, que consiste na determinação da curvatura de suas trajetórias dentro de um campo magnético e na medição do tempo necessário para cada partícula atravessar os detectores. A partir dessas informações foi possível calcular as massas das partículas e antipartículas. E, segundo os cientistas, ambas as massas são iguais.
As partículas exibem uma simetria chamada de CPT (carga, paridade e tempo), ou seja, mesmo passando por três transformações (inversão de suas cargas e coordenadas no espaço e reversão do tempo), as interações físicas entre elas não se alteram.
Os físicos também realizaram importantes observações em relação à energia de ligação, que é o que mantém os componentes juntos dentro do núcleo: segundo eles, esse fator é idêntico nas partículas e antipartículas.
Esse tipo de estudo é necessário pois ajuda os cientistas a descobrir quais são as teorias mais prováveis sobre as leis fundamentais do universo. “Comprovar a simetria CPT é um passo em direção a entender quais são as teorias que temos que descartar”, afirma Chinellato.
FONTE: REVISTA GALILEU
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NASA anuncia existência de água em Marte.


A NASA acaba de fazer um grande anúncio para a imprensa internacional e para os cientistas espalhados em todo o mundo. A Agência Espacial convocou uma coletiva de imprensa para revelar o que vinha sendo esperado como o "mistério de Marte resolvido". E quem estava ansioso pela revelação não se decepcionou, pois a Agência Espacial dos Estados Unidos trouxe informações  bem importantes.
As expectativas eram de que a NASA exporia dados sobre a presença de água na superfície de Marte durante períodos já definidos do ano — havendo também algumas revelações sobre a formação geológica do Planeta Vermelho.  Confira quais foram os cientistas que deram seus depoimentos durante a apresentação programada pela NASA:
  • Jim Green: diretor de ciência planetária da NASA
  • Michael Meyer: cientista-chefe no programa de Exploração de Marte
  • Lujendra Ojha: cientista do Instituto de Tecnologia de Atlanta
  • Mery Beth Wilhelm: cientista da NASA e do Instituto de Tecnologia da Geórgia
  • Alfred McWewn: investigador principal no HiRiSE

As grandes revelações

Em abril, a NASA confirmou ter encontrado evidências de que haveria água e sal em Marte — sendo que isso permitiria uma interação mais complexa dos elementos no planeta, pois os sais podem modificar as propriedades de evaporação, por exemplo.
Agora, a NASA atesta que conseguiu encontrar evidência de que a própria água flui por lá — não apenas as substâncias salinas. A Agência revela que é possível afirmar que a água na superfície de Marte flui periodicamente. Os sais já mencionados são cloratos e percloratos, que possuem a capacidade de reter a água e evitar que ela seja evaporada tão rapidamente.
Em algumas épocas do ano, isso poderia gerar córregos de salmoura capazes de fazer com que a água realmente flua — não com a mesma velocidade de um rio terrestre, é claro. De acordo com os pesquisadores, se a água de Marte não for corrente, ela é "pelo menos gotejante".

O que isso significa?

O estudo da NASA acaba de ser publicado na Nature Geosciences e mostra o que muitos já devem estar esperando. A comprovação de que existe água em Marte faz com que aumentem as chances de se encontrar vida no Planeta Vermelho. Com as condições atmosféricas que podemos observar atualmente, é bem provável que existam microrganismos por lá.
Lujendra Ojha foi bem enfático na publicação: "Ter certeza de que existe água líquida na superfície do planeta  é essencial para a compreensão do ciclo hidrológico e para o potencial da existência de vida em Marte". Não estamos falando de vida como a terrestre, mas formas adaptadas à alta concentração de sais são uma grande possibilidade. Quais serão as próximas descobertas?
Fonte:http://www.tecmundo.com.br/

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Acompanhe AO VIVO o eclipse lunar 27/09/2015

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Eclipse lunar 27/09/2015

Todo mundo sabe que o eclipse lunar total é um dos mais belos eventos da natureza, mas quando ele acontece junto com a superlua o espetáculo é de tirar o fôlego. E isso vai acontecer neste domingo e vai dar pra ver de todo o Brasil!
Fases de um eclipse lunar
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O eclipse do dia 27 é marcado por uma coincidência celeste e pode ser considerado um evento raro, embora não seja tão incomum como muitos estão dizendo.

É que na noite de domingo, além de ser eclipsada pela Terra, a Lua também estará em seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra, ocasião em que é chamada de superlua. Com isso, além de ser tingida de vermelho, como quase sempre acontece nos eclipses totais, a Lua estará maior no céu devido à sua maior proximidade.
orbita da Lua
A última vez que tivemos um eclipse lunar total que coincidiu com a superlua (Lua do perigeu) foi há 12 anos, em 16 de maio de 2003. Naquela ocasião, no momento do ápice do eclipse a Lua se encontrava a 351410 km da Terra, mas agora essa distância será ainda menor. O momento máximo acontecerá às 23h48 BRT de domingo, quando o satélite estará a apenas 351114 km de distância do nosso planeta, ou seja, 296 km mais perto.

Como acontece um eclipse lunar total
Quando qualquer corpo esférico é iluminado por uma fonte pontual de luz, são produzidos dois cones de sombra, chamados de penumbra e umbra. Em condições ideais a região da umbra é totalmente escura, enquanto a penumbra ainda recebe uma parte da luz. Durante um eclipse lunar acontece o mesmo, com o Sol fazendo o papel da fonte de luz pontual. Assim, fortemente iluminada, a Terra produz dois cones de sombra que são projetados no espaço.
Cor
Em algumas ocasiões, o movimento de translação da Lua ao redor da Terra a situa dentro do cone da penumbra. Esta ocasião recebe o nome de eclipse penumbral e é muito difícil de ser observado já que a diminuição de luz dentro deste cone é muito baixa para ser percebida. Em outras situações, como do dia 15, a Lua mergulha exatamente dentro da zona de sombra da umbra, ocorrendo então o eclipse total.

Lua de Sangue
Na antiguidade os eclipses totais da Lua eram chamados de "Luas de Sangue" devido à coloração vermelha e eram normalmente associados às catástrofes ou ao fim do mundo.
Isso acontece porque uma pequena fração dos raios solares sofre um desvio, ou refração, nas altas camadas da atmosfera. A refração decompõe a luz em várias cores (arco-íris) e devido à geometria do raio a porção vermelha do espectro luminoso atinge diretamente a lua, dando-lhe essa coloração típica.
Além da refração, as condições atmosféricas também contribuem para a cor da Lua no momento do eclipse, que pode se apresentar alaranjada, avermelhada ou até mesmo marrom escuro. Partículas em suspensão geradas por erupções vulcânicas também colaboram para avermelhar ou escurecer ainda mais o satélite.

No Brasil
O eclipse total da Lua do dia 27 de setembro BRT poderá ser visto em todo o Brasil e ocorrerá exatamente às 23h48 (02h48 UTC de segunda-feira). Para vê-lo basta encontrar a Lua, que estará bem alta no quadrante norte.

Diagrama de um eclipse lunar
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O início da fase penumbral, P1, praticamente invisível, tem início à 21h11 BRT, quando a borda da Lua penetra a área penumbral do cone de sombra. Às 22h07 a lua inicia o mergulho U1, dentro da umbra, a parte mais escura da sombra e às 23h11 estará completamente inserida dentro do cone.
O ápice do eclipse ocorrerá 37 minutos depois, às 23h48, quando a Lua estará inserida completamente na umbra. O eclipse se prolongará até a 01h27 de segunda-feira, quando a Lua deixará completamente a umbra.
fonte:
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Tremor de terra sacode a cidade de João Câmara no Rio Grande do Norte


No dia 20 de setembro de 2015, mais precisamente às  11:49 UTC (08:49, hora local) foi registrado um tremor de de terra nas mediações das cidades de João Câmara, Pureza e Poço Branco, local onde em 1986 ocorreu um abalo sísmico que ficou muito famoso no país pela sua magnitude, que chegou a 5.0.A Região já é monitorada pelas estações do LABSIS/UFRN e segundo os especialistas, são tremores que não são de causar pânico a população, mas, devido a não previsão desses fenômenos, orientam que ao menor sinal de abalo os moradores saiam das suas residências o quanto antes. O tremor na região de João Câmara do dia 20/09/2015 chegou a 3.6 de magnitude preliminar e as suas origens é fruto de pesquisa por parte dos cientistas.
O que dizem as pesquisas?
Os terremotos são fenômenos que podem ser causados por falhas geológicas, vulcanismos e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas. A maioria dos abalos sísmicos é provocada pela pressão aplicada em duas placas contrárias. Portanto, as regiões mais vulneráveis à ocorrência dos terremotos são aquelas próximas às bordas das placas tectônicas. Na América do Sul, os países mais atingidos por terremotos são o Chile, Peru e Equador, pois essas nações estão localizadas em uma zona de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana.
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, que atinge até 200 quilômetros de espessura. Os sismos nessa localidade raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional, proporcionando terremotos de pequena magnitude; alguns deles são considerados imperceptíveis na superfície terrestre.
Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), no século XX foram registradas mais de uma centena de terremotos no país, com magnitudes que atingiram até 6,6 graus na escala Richter. Porém, a maior parte desses abalos não ultrapassou 4 graus.
Em um trabalho na Geophysical Research Letters, o sismólogo Marcelo Assumção e o geofísico Victor Sacek apresentam uma explicação – e, para muitos, mais convincente – para a concentração de tremores em Goiás e Tocantins. Em algumas áreas dessa zona sísmica a crosta terrestre é mais fina do que em boa parte do país e encontra-se tensionada pelo peso do manto, a camada geológica inferior à crosta e mais densa do que ela. Medições da intensidade do campo gravitacional nessas áreas de crosta fina indicam que, ali, há um espessamento do manto. Essa combinação faz essas duas camadas de rocha – a crosta e a região superior do manto, que do ponto de vista físico se comportam como uma estrutura única e rígida chamada pelos geólogos de litosfera – vergarem como um galho prestes a se romper. Nessa situação, a litosfera pode trincar como uma régua de plástico que é curvada quando se tenta unir suas extremidades.
“A litosfera tende a afundar onde ela é mais densa e a subir onde a densidade é menor”, explica Assumpção. “Essas tendências causam tensões que produzem falhas e, eventualmente, provocam sismos”, completa o sismólogo do IAG, coordenador da Rede Sismográfica do Brasil, que monitora os terremotos no país.
Durante uma conversa em sua sala no início de abril, Sacek, coautor do estudo, pegou um livro de capa flexível para ilustrar o que ocorre no trecho da zona sísmica Goiás-Tocantins onde se encontra Mara Rosa. “Supondo que esse livro represente a litosfera da região, um acréscimo de carga no interior da litosfera, por haver uma proporção maior de rochas do manto [mais densas], vai fazê-la sofrer uma flexura”, explicou, colocando o livro na posição horizontal e pressionando suas laterais, o que o fez se dobrar como se um bloco de pedra estivesse colado à capa inferior. Como resultado, a parte superior é submetida a forças de compressão e a inferior a forças de distensão. “Embora seja rígida, a litosfera tem alguma flexibilidade e resiste até certo ponto à deformação”, diz Sacek. “Mas a partir de determinado limite ela pode vergar e se romper.”
Anos atrás, analisando o mapa da distribuição de sismos no Brasil, Assumpção percebeu que a maioria deles ocorria no trecho de Goiás e Tocantins no qual em 2004 o geofísico Jesús Berrocal, ex-professor da USP, havia identificado uma anomalia gravimétrica. Lá o campo gravitacional é anormalmente elevado para uma região de planalto com altitude média entre 300 e 400 metros. Naquelas terras planas e relativamente baixas – por exemplo, não existem cadeias de montanhas ali – não há excesso de massa sobre a superfície que justifique a flexura da litosfera. Logo, concluiu Assumpção, essa massa só poderia estar embaixo da terra. Provavelmente em regiões profundas como as camadas mais superficiais do manto, uma vez que a crosta só tem 35 quilômetros de espessura.
Mas era preciso verificar se essa ideia fazia sentido e se o espessamento do manto podia, de fato, fazer a litosfera se curvar. Assumpção pediu então a Sacek, especialista em simulações computacionais, que criasse um modelo matemático para representar as camadas geológicas daquela área de Goiás e Tocantins que levasse em conta todas as forças que atuam sobre elas. Sacek desenvolveu um programa incluindo tanto o efeito de forças locais, originadas a poucas dezenas de quilômetros da região dos sismos por diferenças de relevo (vales, rios e morros) e por variações na espessura da crosta, como o de forças regionais, de escala planetária, que ocorrem a milhares de quilômetros de distância, nas bordas dos blocos em que está dividida a litosfera.
Ao unir esses elementos, Sacek identificou uma zona de fragilidade da crosta que coincide com a área de mais sismos em Goiás e Tocantins. Nesse grande bloco, com 200 quilômetros de largura e 5 de profundidade, as forças são intensas a ponto de superar o limite de elasticidade das rochas e fragmentá-las. “Esse modelo explica até a profundidade dos sismos, que em geral ocorrem a menos de cinco quilômetros da superfície”, afirma Sacek.
Ele e Assumpção acreditam que esse mecanismo – a flexura em região de crosta mais fina – pode também ser a causa da elevada frequência de tremores em outras regiões do país, como a bacia do pantanal e a zona sísmica de Porto de Gaúchos, em Mato Grosso, onde em 1955 ocorreu o maior abalo sísmico já registrado no Brasil, com magnitude de 6,2 graus na escala criada por Charles Richter. Os terremotos com magnitude superior a 5 são raros no país – ocorre, em média, um a cada cinco anos. Mas, mesmo fracos, costumam assustar a população, pouco habituada a conviver com os sismos e pouco preparada para lidar com eles. Além de falta de informação sobre como enfrentar os tremores, as residências mais pobres não resistem a abalos pequenos, que causariam poucos danos em uma metrópole. Em 9 de dezembro de 2007, um tremor de magnitude 4,9 danificou várias casas no povoado de Caraíbas, nos arredores de Itacarambi, norte de Minas Gerais, onde a queda de uma parede matou uma criança. “Essa é a única morte direta causada por um terremoto de que se tem notícia no país”, conta o geólogo Cristiano Chimpliganond, da UnB.
A flexura da crosta também explica os terremotos em outra zona sísmica do Brasil: a margem da plataforma continental entre os estados do Rio Grande do Sul e o Espírito Santo. A uma distância que varia de 100 a 200 quilômetros da costa, o fundo do mar sofre um declive abrupto. Nesse degrau, a profundidade do oceano passa de 50 metros para 2 mil metros. Os sedimentos que os rios transportam para o mar se acumulam na extremidade desse degrau, exercendo um peso extra sobre a crosta. Assumpção acredita que essa sobrecarga provoque os sismos detectados nessa região, por mecanismos semelhantes ao que estaria ocorrendo em Goiás e Tocantins. A diferença nesse caso é que o excesso de massa não se encontra sob a crosta, mas sobre ela.
Em um trabalho de 2011, Assumpção e colaboradores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) e da Petrobras analisaram um terremoto que ocorreu em abril de 2008 a 125 quilômetros ao sul da cidade de São Vicente, no litoral paulista – e que foi sentido até na cidade de São Paulo. O ponto de origem do tremor foi justamente a extremidade do degrau da plataforma continental e as características de suas ondas sísmicas parecem confirmar a ideia de que foi desencadeado pela sobrecarga de sedimentos.

A elaboração desses modelos sobre a causa dos tremores brasileiros só foi possível graças à descoberta de variações na espessura da crosta terrestre no país. Assumpção e colaboradores da UnB, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Observatório Nacional (ON) reuniram informações sobre a espessura da crosta em quase mil pontos na América do Sul, tanto no continente como no oceano – desse total, cerca de 200 medições foram feitas nos últimos 20 anos com financiamento da FAPESP e do governo federal. No mapa que sintetiza esses dados, publicado noJournal of South American Earth Sciences, os pesquisadores chamam a atenção para as regiões onde a crosta é mais espessa ou mais delgada. “A espessura da crosta é um dos parâmetros mais importantes para compreender a tectônica [as forças e os movimentos das camadas geológicas] de uma região”, afirma o sismólogo Jordi Julià, da UFRN.
Essa é a compilação mais completa e detalhada já feita sobre a crosta brasileira. A espessura em todos esses pontos foi obtida a partir da combinação de dados obtidos por três métodos que usam as ondas sísmicas para deduzir a estrutura das camadas geológicas por onde elas passam. O mais preciso deles – e também o mais caro – é a refração sísmica, no qual os pesquisadores registram ao longo de centenas de quilômetros os tremores causados por explosões controladas (ver Pesquisa FAPESP nº 184). Os dois outros métodos se baseiam no monitoramento ao longo de anos dos terremotos que acontecem ao redor do globo.
De modo geral, a crosta no Brasil tem espessura semelhante à dos outros continentes – em média de 40 quilômetros, medidos a partir do nível do mar. Há algumas regiões no país, porém, em que a crosta chega a ser mais fina do que 35 quilômetros. A existência de uma delas – uma faixa de quase mil quilômetros que vai do pantanal, em Mato Grosso do Sul, a Goiás e Tocantins – ainda não está bem delineada, porque há poucas informações sísmicas disponíveis sobre a região. Já no Nordeste, onde foi feita a maioria dos experimentos de refração sísmica pela equipe de Reinhardt Fuck, da UnB, a incerteza é menor.
Fonte:
http://sismosne.blogspot.com.br/
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Terremotos no Brasil "; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 21 de setembro de 2015.
ASSUMPÇÃO, M. e SACEK, V. Intra-plate seismicity and flexural stresses in central BrazilGeophysical Research Letters. v. 40 (3), p. 487-91. 16 fev. 2013.
ASSUMPÇÃO, M. et alCrustal thickness map of Brazil: Data compilation and main featuresJournal of South American Earth Sciences. v. 43, p. 74-85. abr. 2013.
ASSUMPÇÃO, M. et alModels of crustal thickness for South America from seismic refraction, receiver functions and surface wave dispersionTectonophysics. 2013 (on-line).
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ALUNOS E PESQUISADORES PROMOVEM UM MOVIMENTO EM PROL DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA


O MOVIC/UZL (Movimento de incentivo à ciência em Umarizal), é um evento que acontecerá nos dias 23 e 24 de julho de 2015 na Escola Estadual 11 de Agosto, em Umarizal-RN.  Tem como objetivo estimular toda a comunidade a desenvolver pesquisas cientificas, principalmente as escolas que funcionam como fábricas de conhecimento, estimulando a criatividade e a inovação.
A ideia surgiu, pois desde de 2011 a escola aderiu ao uso do método cientifico, com isso seus alunos desenvolveram muitas pesquisas, participando de diversos fóruns científicos no Brasil e em alguns países da América e Europa, trazendo muitos troféus, medalhas e reconhecimento. Diante disso nasceu a necessidade de expandir este conhecimento e os mesmos alunos que ganharam o mundo com suas pesquisas hoje formaram uma equipe e trabalham em prol desta causa, vencendo todas as barreiras e obstáculos que lhe são impostos e pela primeira vez nesses 4 anos realizarão a primeira mostra de trabalhos científicos dentro da sua escola.
A mostra contará com 10 projetos, fruto das oficinas de metodologia cientifica realizadas dentro da escola, esses projetos serão rigorosamente avaliados por profissionais especialistas da área e concorrerão a diversos prêmios.
O MOVIC/UZL em sua primeira edição acontecerá em paralelo com uma mostra de projetos pedagógicos, terá início no dia 23 de julho com uma abertura as 18:30 horas e no dia 24 de julho  as exposições que vão das 08:00hs até as 16:00hs, durante o dia haverá oficinas abordando diversos temas com profissionais qualificados, ganhando maior destaque a oficina: Metodologia cientifica ao alcance de todos com a prof. Drª Celicina Borges Azevedo  idealizadora do projeto CIÊNCIA PARA TODOS NO SEMIÁRIDO  POTIGUAR que tem grande destaque no estado pelo incentivo a pesquisa dos alunos no ensino médio, esperasse que o público alvo maior seja os professores e alunos que possam aprender e propagar os conhecimento científicos por onde passarem. O encerramento será logo mais as 19:00 hs com a premiação dos projetos que obtiverem melhores notas.

O BLOG CIÊNCIAS AQUI É PARCEIRO DESSA INICIATIVA

TEXTO: IANNA DANTAS

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Mais sobre PLUTÃO.

A Nasa divulgou, nesta quarta-feira (15), as primeiras imagens feitas pela sonda New Horizons durante sua aproximação de Plutão, quando a nave passou a 12,5 mil km da superfície do planeta anão.
As primeiras imagens divulgadas em uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta mostram as luas Hidra e Caronte.
Em seguida, a equipe da New Horizons mostrou uma imagem em alta resolução da sup

erfície de Plutão, que revelou a existência de montanhas.
Os cientistas revelaram ainda que o "coração" visto na superfície do planeta anão agora tem um nome. A área foi batizada de Tombaugh Regio, em homenagem a Clyde Tombaugh, astrônomo que descobriu Plutão em 1930. A New Horizons viaja pelo espaço carregando as cinzas de Tombaugh, além de outros itens, como duas bandeiras americanas.
Luas
Pelas imagens, foi possível concluir que Caronte, a maior lua de Plutão, tem uma superfície cheia de penhascos, vales e uma marca apelidada pelos cientistas de "Mordor", no norte da região polar da lua.
A breve passagem da sonda New Horizons por Plutão ocorreu nesta terça-feira às 8h50 (horário de Brasília). À noite, a sonda se comunicou com a Terra, indicando que o encontro com Plutão tinha sido bem sucedido.
Na manhã desta quarta, durante uma transmissão de dados mais longa, a New Horizons enviou as prinicpais informações obtidadas no encontro, incluindo fotos de altíssima resolução.  
As melhores imagens que tinham sido divulgadas até o momento mostravam Plutão a 800 mil km de distância. As divulgadas nesta quarta-feira têm uma resolução 10 vezes maior do que isso.
A sonda espacial viajou durante nove anos por quase bilhões de quilômetros (que é a distância entre Plutão e a Terra) até chegar perto do planeta anão.
O feito vai colaborar com a ciência para analisar mais detalhes sobre a superfície e a temperatura de Plutão e de sua região, chamada de Cinturão de Kuiper.
Fonte: http://www.globo.com/

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New Horizons chega a Plutão e faz história no século 21

Foto New Horizons - Créditos NASA

Após mais de nove anos viajando, finalmente a nave New Horizons atingiu seu objetivo máximo. Exatamente às 07h49 da manhã de terça-feira, a sonda fez um rasante incrível em Plutão e registrou detalhes que jamais sonhamos.
A nave, do tamanho de um piano, cruzou as cercanias do planeta anão a 12400 km da superfície, ao mesmo tempo em que sete instrumentos científicos registravam tudo o que podiam. Foram mais de 400 fotos em alta resolução, além de uma avalanche de análises espectroscópicas e magnéticas tomadas em tempo recorde, com a nave se deslocando a quase 50 mil km por hora.
Todas as operações foram feitas "às cegas", sem intervenção humana, executadas milimetricamente pelo computador de bordo que recebeu dias antes as instruções do que deveria fazer na hora da máxima aproximação.
Ainda não se sabe se as operações foram executadas conforme planejado, mas levando em consideração a performance da nave, a possibilidade é de 100% de êxito. Durante nove anos em que a sonda está no espaço, nunca, em nenhum momento qualquer um dos equipamentos apresentou falhas e não seria na "hora h" que isso aconteceria.
De acordo com o cronograma do JPL, Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a New Horizons deverá entrar em contato com as antenas da Rede do Espaço Profundo às 17h00 BRT (Hora de Brasília), quando então começará a enviar os dados tomados durante a aproximação.
A comunicação entre a espaçonave e o JPL é feita a 56 kbps, bastante lenta para os padrões atuais, mas perfeitamente segura para o envio de dados a mais de 4.5 bilhões de km de distância.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, responsável por três dos sete instrumentos a bordo - inclusive pela câmera LORRI de alta resolução - na noite de terça-feira ou mais provavelmente na quarta-feira as primeiras imagens de 50 km de largura já serão mostradas ao público e passarão a ilustrar os livros de ciências nas escolas e universidades.

Foto mais recente
A cena no topo do artigo foi tomada em 13 de julho de 2015, quando a New Horizons estava a 768 mil km de Plutão, aproximadamente o dobro da distância entre a Terra e a Lua.
Esta é a última e mais detalhada imagem enviada à Terra antes da maior aproximação da sonda.
A imagem monocromática captada pelo instrumento LORRI foi combinada com dados de baixa resolução do instrumento RALPH, o que permitiu a colorização da foto.
A cena é dominada pela já conhecida feição grande e brilhante informalmente chamada de "coração", que mede cerca de 1600 km de largura. A julgar pela sua aparência, não surpreenderá se a região passar a ser chamada de "Pluto", uma vez que se parece bastante com o simpático cachorrinho que deu nome ao planeta.
A chegada da New Horizons a plutão abre uma nova frente de estudos sobre a formação do Sistema Solar, pois fornecerá aos cientistas as pistas que podem estar faltando para a compreensão da formação de outros corpos e também se algum tipo de vida pode ter se desenvolvido em ambientes tão hostis como Plutão.

Amanhã, quarta-feira, deveremos ter imagens incríveis do novo mundo, que por um bom tempo farão parte das ilustrações dos objetos do Sistema Solar. Seja bem vindo, Plutão!
Fonte: 
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Sonda New Horizons faz o seu encontro com Plutão nesta Terça feira

Imagem feita pela sonda New Horizons. Crédito: NASA

Lançada em 19 de janeiro de 2006, a sonda New Horizons alcança sua máxima aproximação de Plutão nesta terça -feira, 14 de julho, quando ficará a cerca de 12.500 km da superfície do planeta anão e a cerca de 4,8 bilhões de km da Terra. A missão New Horizons é a primeira missão para Plutão e o Cinturão de Kuiper, área onde fica Plutão, e tem a nave mais rápida da história.
O envio de uma nave espacial nessa longa jornada ajudará os cientistas a compreenderem as propriedades da superfície, a atmosfera e a evolução de Plutão e de outros corpos localizados no distante e ainda misterioso Cinturão de Kuiper. Os estudos realizados através dos dados da New Horizons serão um grande passo para se conhecer melhor a história e a evolução da periferia do sistema solar.
"Corpos a grandes distâncias do Sol são considerados 'fósseis", relativamente inalterados, da formação do sistema solar. Informações sobre esses corpos, portanto, fornecem material para se entender a história e a evolução do sistema solar exterior. A missão permitirá conhecer Plutão com detalhes jamais obtidos e ajudará a entender um pouco melhor os 'mundos' mais afastados de nosso sol", explica o pesquisador Julio Camargo, do Observatório Nacional.
Plutão – cuja classificação é planeta anão – possui cinco satélites conhecidos (Caronte, Nix, Hydra, Kerberos, Styx), sendo Caronte o maior deles. O diâmetro de Plutão é de aproximadamente 2.380 km e sua temperatura próximo à superfície é estimada em -236°C. Plutão possui uma atmosfera tênue (cerca de 100.000 mais tênue que a da Terra) sendo nitrogênio (predominante) e metano seus principais componentes.


FONTE : ON - OBSERVATÓRIO NACIONAL
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Mais uma do Stephen Hawking em relação a teoria dos multiiversos...


O célebre astrofísico Stephen Hawking recomendou às fãs da banda inglesa One Direction que comecem a estudar física teórica para que possam encontrar a prova da existência de um universo alternativo no qual o cantor Zayn Malik ainda faz parte da banda.
Adolescentes no mundo todo entraram em desespero quando Malik anunciou em março que deixaria a boy band. Desde então, alguma hashtag envolvendo o nome do cantor aparece todos os dias entre os assuntos mais comentados do Twitter. No último fim de semana, a frase “O que você estava fazendo quando Zayn pediu para ir embora” foi uma das mais populares.
Aproveitando esse gancho, um jornalista fez a Stephen Hawking a seguinte pergunta durante um evento na Austrália, no último sábado (25): “Qual é o efeito cosmológica de Zayn deixar o One Direction e assim despedaçar os corações de milhões de adolescentes pelo mundo?” A resposta de Hawking, “presente” na conferência em forma de holografia, foi otimista, ao usar a teoria dos multiversos: a ideia de que diversos universos paralelos existem simultaneamente.
“Meu conselho para qualquer jovem garota deprimida é prestar atenção no estudo da física teórica. Porque, um dia, a teoria dos universos múltiplos pode ser provada”, afirmou. “Não é improvável que em algum lugar, fora de nosso universo, exista outro universo — e nesse universo, Zayn ainda está no One Direction.”
‘A Teoria de Tudo’
Hawking participou do evento ao lado de sua filha Lucy e do físico Paul Davies, que estavam presentes fisicamente em Sydney. Perguntado a respeito de sua cinebiografia A Teoria de Tudo, Hawking afirmou que estava preocupado com o projeto porque ele foi baseado em um livro escrito pela ex-mulher, Jane Wilde, mas disse que ficou mais tranquilo ao ler o roteiro e participar de uma exibição prévia do filme.
“Ele é surpreendentemente honesto a respeito de nosso casamento”, disse Hawking, que também aprovou o retrato que o ator Eddie Redmayne fez dele. “Foi o mais próximo possível de voltar no tempo.” Qualquer distorção feita pelo roteiro em relação à história real foram mínimos, disse Hawking. “Não vou dizer para os produtores como fazer filmes, do mesmo jeito que eles não me dizem como resolver os problemas do universo”, disse. Apesar de achar que o filme deveria ter “mais física e menos sentimentos”, o físico afirma que ele acha isso de todos os outros filmes que assiste.
FONTE: The Guardian , Revista Abril, NUPESC
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DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - CURSO GRÁTIS PELO OBSERVATÓRIO NACIONAL - COSMOLOGIA

O curso à distância na área de astronomia, em nível de divulgação, é oferecido regularmente pela Divisão de Atividades Educacionais do Observatório Nacional. O seu principal objetivo é socializar o conhecimento científico por meio de um veículo eletrônico que hoje é usado por grande parte da população, a internet.
Possibilitar o acesso à informação científica correta, aproximar a toda a sociedade de uma instituição de pesquisa e capacitar professores da rede de ensino é vetor fundamental para multiplicar o conhecimento adquirido. Esta é a nossa proposta.
Nos esforçamos para oferecer um curso a distância com um conteúdo consistente, um discurso coerente e de qualidade sobre o que é o Universo e o estudo da Cosmologia. Hoje os cursos a distância são uma importante ferramenta de inserção social, pois permitem que todas as camadas da população tenham acesso à informação científica, veiculada com uma linguagem simples.
Este curso é uma grande oportunidade para aproximar a ciência da sociedade.
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O VESTIDO QUE GANHOU FAMA.





Esta semana o grande amigo Arthur Galdino me enviou uma fotografia com a seguinte pergunta: Qual é a cor do vestido? Logo respondi: Vejo dourado e branco. Então ele me falou que era azul e preto, A princípio não concordei com ele, pois estava convencido no que os meus olhos, ou melhor, meu cérebro tinha visto.... Então, tive que verificar de forma científica e se baseando na Física o que realmente estava acontecendo, mas de cara já percebi que se tratava de uma ilusão causada pela confusão na interpretação dos raios que atingem nossa retina e são codificados pela nossa caixola...
Ilusões de ótica fazem a gente enxergar coisas que não existem, ou ver de outra forma aquilo que estamos focalizando, para falar a verdade tudo que vemos é considerado ilusão, pois, ao captar as imagens na retina é o nervo óptico que envia as informações para o cérebro para que seja processada, tal processamento implica em associar a informação com algo que nos parece familiar,então montamos a imagem, é como se o nervo óptico fosse uma fibra óptica , mas, como ele é pequeno, ocorre algumas distorções na informação.Caso ele fosse grande, nossa cabeça deveria ser grande também, para que informações fossem processadas de maneira satisfatória. Bem melhor que seja assim como é, só assim brincamos de ilusão de óptica.
Mas, o que o post quer analisar, do ponto de vista da Física, é o famoso vestido... Afinal qual é a cor verdadeira da peça??
De acordo com o que já foi dito o fenômeno já foi explicado.... é uma ilusão de ótica, onde pelo que se analisou a "cor real do vestido é azul e preto" tudo está relacionado a forma de nossos olhos se adaptarem a luz dos objetos que são refletidos de forma difusa a partir da luz do sol, logo, temos a capacidade de captar tons diferentes de acordo com a luminosidade do astro rei, então as cores que vemos durante o dia são diferentes das cores que vemos durante a noite, experimente verificar algo verde iluminado pelo sol e o mesmo objeto iluminado por luz artificial de sódio! A cor vai ser bem diferente para os dois casos,trata-se de uma ilusão...Segundo o site BBC Brasil O cérebro tenta descontar o efeito da luz do sol (ou outra fonte de luz) para chegar a uma cor "verdadeira".Por isso, algumas pessoas veem azul no vestido mas seus cérebros ignoram isso, atribuindo a cor azulada à fonte de luz, em vez de ao próprio vestido. Elas veem branco e dourado.
O engraçado é que o vestido está tão famoso que já vendeu inúmeras cópias,até aqui no Brasil a moda está pegando,tanto que não estou mais aguentando tanta pergunta em relação a este vestido, mas é sempre bom dar uma pitada de ciência na polêmica em relação a cor da peça.
O blog Ciências aqui!!! pegou algumas ilusões para você se divertir, já que está cansado de ver o vestido durante a semana e se perguntar qual é a cor verdadeira da peça.



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