Como acontece todos os anos, entre os dias 23 de julho e 22 de agosto a Terra passa por uma grande esteira de poeira espacial e na madrugada desta terça-feira o planeta estará cruzando a região mais densa dessa poeira. O resultado são as Perseídeas, uma das mais intensas chuvas de meteoros observáveis no firmamento.
A chuva recebe este nome devido ao seu radiante ser na constelação de Perseu, mas que nada ter a ver com chuva. Ela apenas parece "brotar" nesta constelação. Como dissemos, as Perseídeas são uma das chuvas mais intensas, com taxa estimada em 80 meteoritos por hora.
Normalmente as chuvas meteóricas têm como causa os fragmentos de matéria deixada para trás por algum cometa ou asteróide. No caso das Perseídeas os detritos são micro fragmentos deixados pelo cometa Swift-Tuttle 1862. Quando os cometas se aproximam do Sol algumas partes derretem e se rompem, produzindo milhões de fragmentos de gelo e poeira, que formam uma trilha. Esses fragmentos, em sua maioria do tamanho de um grão de arroz, queimam ao penetrar em nossa atmosfera, produzindo os riscos luminosos.
Vendo a Chuva
Para ver as Perseídeas dessa madrugada, oriente-se pela celeste mostrada no topo da página. Ela mostra o céu do quadrante norte por volta das 03h00, quando a constelação de Perseu já estará à meia altura. Se você não souber onde fica o Norte será necessário utilizar uma bússola. Perseu nasce por volta da meia-noite e a partir desse horário já é possível observar alguns meteoros. A melhor maneira para ver as Perseídeas é ir até um local escuro, sentar confortavelmente em uma cadeira reclinável e admirar o céu relaxadamente. Como as noites estão mais frias, é sempre bom ter à mão um cobertor. Os meteoros devem aparecer em qualquer local do céu, mas as trilhas deixadas por eles vão sempre apontar para Perseu. É isso. Agora é rezar para São Pedro dar uma mãozinha e tomar um café forte para o sono não chegar antes da hora. Bons céus a todos!
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Chuva de meteoros nesta madrugada!!!
Rennan Lopes
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