As diferenças de desempenho da bola oficial da Copa do Mundo viraram objeto de estudo da Nasa, a agência espacial americana. A Jabulani (“celebração”, em zulu) foi comparada à bola usada na Copa de 2006 na Alemanha, a Teamgeist (“espírito de equipe”).
A Teamgeist, no lugar dos hexágonos costurados, tinha 8 painéis fundidos por um processo térmico. A Jabulani tem 14 painéis – e ganhou sulcos aerodinâmicos.
Segundo a Nasa, quando a Jabulani se desloca em velocidade elevada, o ar próximo à superfície vira um fluxo assimétrico. Forças laterais podem resultar em “desvios e mergulhos voláteis”. A bola tende a assumir o comportamento imprevisível quando passa da barreira dos 73 a 80 km/h, detalhou o engenheiro aeroespacial Rabi Mehta, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia.
Para tornar as coisas ainda mais emocionantes para os goleiros, vários dos estádios em que ocorrem os jogos na Copa da África do Sul estão em altitude elevada, logo a densidade do ar é menor. A bola tende a se deslocar, portanto, mais rapidamente.
Fonte: G1
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