Cerca de sete horas depois de se separar da sonda espacial Rosetta, o módulo de exploração Philae realizou, pela primeira vez na história, um pouso bem-sucedido em um cometa. Autoridades comemoraram a aterrissagem, que ocorreu nesta quinta-feira pouco depois das 14h, dizendo que foi um grande passo para a civilização humana e para o conhecimento científico.
O robô científico de observação desacoplou da base, como estava previsto, às 8h35 GMT (6h35 de Brasília) e iniciou sua viagem para pousar sobre o cometa 67P/Churyumov-Geramisenko.
Depois da liberação da sonda, outras etapas importantes foram concluídas com sucesso. Entre elas, o reestabelecimento da comunicação entre a Terra e o robô, e o acionamento do trem de pouso do módulo.
— Funcionou bem, estamos muito contentes, não aconteceram problemas — declarou Andrea Accomazzo, diretor de voo do centro de operações da ESA em Darmstadt (Alemanha).
Desde 6 de agosto, a sonda não tripulada Rosetta se desloca a poucos quilômetros do corpo celeste a mais de 450 milhões de quilômetros da Terra, acompanhando o cometa em sua viagem à medida que se aproxima do Sol.
O módulo Philae permitirá explorar diretamente o núcleo do cometa, ou seja, a parte sólida que, com o efeito da radiação solar, gera a "coma" ou cabeleira e deixa uma cauda visível de gases e poeira. O cometa está atualmente viajando entre as órbitas de Júpiter de Marte. Tem quatro quilômetros de diâmetro e formato irregular, que lembra a silhueta de um pato.
Se tudo correr bem, depois de acompanhar a aproximação do cometa com o Sol, Rosetta vai voltar para a Terra — a previsão é dezembro de 2015 — com um vasto material que servirá de base para inúmeras pesquisas científicas.
Já há alguma coisa: a sonda registrou imagens de asteroides e foi fotografando o cometa à medida em que chegava perto dele. Um momento considerado histórico pelo cientista-líder do conjunto de câmeras da sonda, Holger Sierks:
Já há alguma coisa: a sonda registrou imagens de asteroides e foi fotografando o cometa à medida em que chegava perto dele. Um momento considerado histórico pelo cientista-líder do conjunto de câmeras da sonda, Holger Sierks:
— Ver as imagens em alta resolução, gerou um sentimento fantástico. A equipe toda ficou muito emocionada. A partir de agora, vamos começar a entender como um cometa funciona e quais processos físicos conduzem sua atividade.
Fonte; http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/
0 comentários:
Postar um comentário