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Cometa em rota de colisão com o Sol.




Quem acompanha as imagens do telescópio espacial Soho foi surpreendido ontem por um verdadeiro espetáculo, digno dos filmes de ficção científica. Durante várias horas os espectadores puderam assistir a uma verdadeira tragédia anunciada, que mostrou um gigantesco cometa sendo tragado e destruído pelo Sol.
As imagens foram captadas pelos instrumentos LASCO C2 e LASCO C3, dois coronógrafos a bordo do telescópio europeu SOHO, que monitora o Sol durante 24 horas por dia. As cenas são impressionantes e mostram as últimas horas de um grande fragmento cometário, atraído e aprisionado pela força gravitacional do Sol.

Na sequência de imagens mostrada um objeto da família de cometas Kreutz avança em direção ao Sol, dando a impressão de que vai se chocar contra a estrela. O cometa parece efetuar uma ligeira curva, ao mesmo tempo em que sua cauda parece crescer e brilhar ainda mais. Em seguida, desaparece atrás do anteparo do coronógrafo.

Apesar de parecer um choque iminente, o cometa não atingiu a superfície da estrela. Formado de gelo e poeira, o objeto sublimou completamente antes que pudesse atingir o Sol.

Sublimação é o fenômeno que ocorre quando um material passa imediatamente do estado sólido para o estado gasoso. Esse mesmo processo, combinado com a ação dos ventos solares é o responsável pela formação da cauda do cometa.


Família Kreutz
O objeto registrado pelas lentes do telescópio espacial Soho pertence à família cometária Kreutz, composta de uma série de fragmentos de um grande cometa que se partiu há mais de 2 mil anos. Diariamente, diversos desses fragmentos passam próximo ao Sol e se desintegram, mas como a maioria é muito pequena, acabam passando despercebidos. Ocasionalmente, alguns pedaços maiores chamam a atenção e são registrados pelo telescópio e vistos pelos observadores.

Os objetos da família Kreutz foram assim batizados após terem sido descobertos, no século 19, por um jovem astrônomo chamado Dirk Peeters Kreutz.


Telescópio Soho
Operado conjuntamente pelas agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA), o telescópio espacial SOHO - sigla para Observatório Solar e Heliosférico - foi lançado em dezembro de 1995, com o objetivo de estudar a estrutura interna do Sol, a camada mais externa de sua atmosfera e a origem do vento solar.

Desde seu lançamento, o Soho havia permitido a observação de alguns novos cometas, mas foi somente a partir do ano 2000, quando as imagens enviadas passaram a ser colocadas na internet, que a nova função de descobridor de cometas veio à tona.

Quem primeiro fez uso dessa nova ferramenta foi o astrônomo amador norte-americano Mike Oates, que em 2000 encontrou mais de cem cometas da família Kreutz. A notícia se espalhou rapidamente entre astrônomos de todo mundo e em 2002 já era contabilizado 500 cometas descobertos. Em agostos de 2005, o astrônomo amador italiano Toni Scarmato descobriu o milésimo cometa da família, cinco minutos depois de descobrir o 999º cometa com auxílio do satélite.
Fonte: Apollo11/NASA-ESA
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Asteróide de 400m se aproxima da Terra em novembro.


A agência espacial americana, NASA, confirmou que um grande asteroide potencialmente perigoso deverá cruzar o espaço entre a Terra e a Lua no início do mês de novembro. Segundo a agência, a aproximação não apresenta risco de colisão com nosso planeta, mas permitirá aos pesquisadores estudarem com mais detalhes a composição do objeto.
Batizada 2005 YU55, a rocha tem cerca de 400 metros de comprimento e foi descoberta no ano de 2005 pelo programa Spacewatch, da Universidade do Arizona. No momento, o asteroide está localizado a 183 milhões de quilômetros da Terra e quando atingir a máxima aproximação deverá chegar a menos de 325 mil quilômetros, distância inferior aos 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua.

No entender da cientista Barbara Wilson, ligada ao Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, não é incomum que asteroides passem perto da Terra, alguns até mais próximos ainda. O que diferencia 2005 YU55 dos demais é seu tamanho. "Nas outras ocasiões em que grandes asteroides passaram tão perto não tínhamos tecnologia e conhecimento para tirar algum proveito do evento. Agora, com mais recursos, a aproximação será uma grande oportunidade para que os instrumentos em terra possam acompanhar e coletar grandes quantidades de dados", disse Wilson.

Quando:

Segundo os últimos cálculos publicados pelo laboratório de Dinâmica do Sistema Solar da Nasa, SSD, 2005 YU55 deverá atingir o ponto de maior aproximação da Terra a 325 mil km de distância no dia 8 de novembro de 2011 às 23h28 UTC (20h28 pelo Horário Oficial de Brasília e 21h28 pelo Horário de Verão), cruzando o espaço a 13 km/s. No dia seguinte a rocha se aproxima da Lua e às 07h14 UTC atinge apenas 238 mil km de distância do nosso satélite.
Em 19 de abril de 2011 a rocha foi acompanhada "de perto" pelo radiotelescópio de Arecibo, instalado em Porto Rico. Nesta ocasião os cientistas puderam fazer as primeiras imagens do visitante, quando o asteroide estava a 2.3 milhões de quilômetros de distância. No entanto, devido à resolução de apenas 7.5 metros por pixel, as imagens não apresentam grandes detalhes.

"Quando 2005 YU55 retornar em novembro, esperamos obter imagens de 4 metros por pixel de resolução, que serão feitas com auxílio da antena da Rede do Espaço Profundo (Deep Space Network), instalada na Califórnia", disse o radioastrônomo Lance Benner, do JPL. "O asteroide estará sete veze mais perto e as imagens de radar deverão fornecer muito mais detalhes", completou.
Clique aqui e veja simulação com órbita do asteróide.
Clique aqui e veja órbita do asteróide de outro ângulo.

Antes dele:
Antes da aproximação de novembro, outro asteroide deverá se aproximar bastante da Terra. Trata-se de 2009 BD, uma rocha de 10 metros de comprimento que chegará a apenas 345 mil km de distância no dia 2 de junho. Da mesma forma que 2005 YU55, a aproximação não apresenta risco de colisão, mas a simples presença de asteroides nas vizinhanças da Terra mostra que a localização de rochas potencialmente perigosas deve ser tratada com bastante seriedade pelos governos dos países que detêm melhores tecnologias.
Fonte: Apollo11/Física na veia
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Cometa Halley. Um viajante do espaço.




Ao observar um cometa através de um telescópio, as únicas coisas que podemos ver são a cauda e a cabeleira, formadas pela nuvem de gás e poeira que sublimam ao se aproximar do Sol. Apesar de sabermos que os cometas são formados do material primordial que formou o Sistema Solar, é impossível ver o seu núcleo, que aparentaria um iceberg bastante sujo.

Em 1986, no entanto, os cientistas conseguiram observar pela primeira vez o núcleo de um cometa e constataram que os errantes viajantes são mesmo verdadeiros icebergs que vagam pelo espaço. E a constatação não foi feita em um cometa qualquer. Para compreender um pouco mais sobre esses astros os pesquisadores escolheram o cometa Halley, que a cada 76 anos penetra o Sistema Solar e causa grande sensação aqui na Terra.

Para observar o Halley bem de perto, a agência espacial europeia enviou ao espaço a sonda automática Giotto, que se tornou a primeira nave a se encontrar com um cometa e observá-lo à medida que se aproximava do Sol. E o resultado não poderia ser diferente.

Na medida em que se aproximava, valiosas informações eram enviadas à Terra e ajudaram os cientistas a compreender um pouco mais sobre esses ilustres visitantes.

Os dados também permitiram aos pesquisadores criarem imagens impossíveis de serem feitas da Terra, como a mostrada acima. Nela, o núcleo congelado do cometa, de aproximadamente 15 km de comprimento, é visto com nitidez impressionante. Pela cena, detalhes escuros do núcleo cometário são vistos à direita enquanto o material sublimado (que passa do estado sólido para o estado gasoso) é visto fluindo na forma de cauda e cabeleira.

Estima-se que a cada aproximação do cometa Halley cerca de seis metros de seu núcleo se perde na vaporização. Esse material se dispersa na forma de uma larga esteira de fragmentos que vaga pelo espaço e se choca com a Terra duas vezes por ano, provocando a chuva de meteoros Oriônidas, visível no mês de outubro e a chuva de meteoros Eta Aquarídeas, visível no mês de maio.

Fonte: Apollo11

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